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Lucro das empresas no Brasil cresceu 34% em 2010

Soma dos ganhos de 168 companhias alcança o valor de R$ 64,953 bilhões no ano passado

Aumento da renda, do emprego, do crédito e da economia como um todo formaram um quadro macro favorável para as empresas (Jorge Rosenberg/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 09h09.

São Paulo - A safra de balanços de 2010 tem mostrado números recordes no Brasil. Levantamento feito pela consultoria Economatica, feito com base no balanço de 168 empresas não financeiras que já anunciaram resultados, revela que, somadas, elas alcançaram lucro líquido de R$ 64,953 bilhões, 34,3% maior que o de 2009. O faturamento cresceu 19,1%, para R$ 97,970 bilhões, enquanto o lucro operacional (antes do resultado financeiro e dos impostos) saltou 46,1%, para R$ 32,188 bilhões.

"São números impressionantes, mesmo considerando que a base de comparação seja um pouco retraída, já que 2009 foi ano de crise”, diz o presidente da Economatica, Fernando Exel. Segundo especialistas, são poucas as empresas no mundo que conseguem crescer em ritmo tão acelerado. "Talvez em alguns mercados emergentes, como a China ou a Índia, possa haver números parecidos", diz o presidente do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri), Ricardo Florence. "Mas, como média, sem sombra de dúvidas, não dá nem para comparar".

O cenário macroeconômico favorável do País - com aumento da renda, do emprego, do crédito e da economia como um todo, que cresceu 7,5% em 2010 - já seria suficiente para explicar o bom momento das companhias brasileiras. Além disso, também contribuíram outros fatores positivos, como o desenvolvimento do mercado de capitais e das próprias empresas que o compõem, principalmente no aspecto de governança corporativa.

O mercado de capitais brasileiro segue batendo recordes. O volume médio diário na BM&FBovespa cresceu 22,7%, de R$ 5,286 bilhões em 2009 para R$ 6,488 bilhões em 2010. Este ano, até 30 de março, a média já havia atingido R$ 6,734 bilhões. "A abertura de capital e a consequente captação de recursos amplia a perspectiva das empresas", ressalta Florence. Não é à toa que todas as 168 empresas analisadas pela Economatica tiveram lucro no ano passado, apesar de o dólar baixo continuar a comprometer tanto as exportações como a favorecer as importações. Em 163 companhias, o ganho foi maior que o do exercício anterior. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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"São números impressionantes, mesmo considerando que a base de comparação seja um pouco retraída, já que 2009 foi ano de crise”, diz o presidente da Economatica, Fernando Exel. Segundo especialistas, são poucas as empresas no mundo que conseguem crescer em ritmo tão acelerado. "Talvez em alguns mercados emergentes, como a China ou a Índia, possa haver números parecidos", diz o presidente do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri), Ricardo Florence. "Mas, como média, sem sombra de dúvidas, não dá nem para comparar".

O cenário macroeconômico favorável do País - com aumento da renda, do emprego, do crédito e da economia como um todo, que cresceu 7,5% em 2010 - já seria suficiente para explicar o bom momento das companhias brasileiras. Além disso, também contribuíram outros fatores positivos, como o desenvolvimento do mercado de capitais e das próprias empresas que o compõem, principalmente no aspecto de governança corporativa.

O mercado de capitais brasileiro segue batendo recordes. O volume médio diário na BM&FBovespa cresceu 22,7%, de R$ 5,286 bilhões em 2009 para R$ 6,488 bilhões em 2010. Este ano, até 30 de março, a média já havia atingido R$ 6,734 bilhões. "A abertura de capital e a consequente captação de recursos amplia a perspectiva das empresas", ressalta Florence. Não é à toa que todas as 168 empresas analisadas pela Economatica tiveram lucro no ano passado, apesar de o dólar baixo continuar a comprometer tanto as exportações como a favorecer as importações. Em 163 companhias, o ganho foi maior que o do exercício anterior. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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