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Lucro da Brookfield cai 94% no 1º trimestre

Lucro líquido foi de 65,8 milhões de reais no primeiro trimestre de 2011 para 4 milhões nos três primeiros meses de 2012

Ocean Breeze, empreendimento da Brookfield Incorporações

Ocean Breeze, empreendimento da Brookfield Incorporações

DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2012 às 11h18.

São Paulo - A incorporadora Brookfield anunciou neste sábado queda de 94 por cento em seu lucro no primeiro trimestre de 2012, afetado por ajustes em orçamentos de projetos da companhia e pelas despesas operacionais da empresa.

O lucro líquido da Brookfield somou 4 milhões de reais no primeiro trimestre, forte queda se comparado aos 65,8 milhões de reais registrados nos primeiros três meses de 2011.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), também apresentou queda, ficando em 95,7 milhões de reais entre janeiro e março, ante 179,7 milhões de reais um ano antes. A margem Ebitda foi de 14,2 por cento no período, contra 24,6 por cento nos primeiros três meses do ano passado.

A receita líquida da companhia também caiu, para 672 milhões de reais, contra 731 milhões de reais nos primeiros três meses do ano passado.

"Estamos desapontados com o lucro líquido no trimestre. Entretanto, acreditamos ter tomado as medidas necessárias para melhorar o gerenciamento de custos e da carteira de clientes. Essas iniciativas colocarão a empresa em uma posição fortalecida para que consigamos manter nossa rentabilidade, mesmo em períodos de rápido crescimento", disse o presidente-executivo da companhia, Nicholas Reade, em comunicado.

"Acreditamos que a combinação de estabilidade econômica, forte demanda do setor, e todos esforços que temos feito para melhorar nossa eficiência, levarão ao atingimento de nosso maior objetivo, que é aumentar o retorno para nossos acionistas." Apesar do fraco desempenho financeiro, Reade elogiou os indicadores operacionais da companhia no primeiro trimestre deste ano, principalmente o crescimento de 25 por cento nas vendas contratadas, para 795 milhões de reais e o aumento na velocidade de vendas, que atingiu 22 por cento no primeiro trimestre, ante 17 por cento no mesmo período do ano anterior.

"Nossa visão é de que os fundamentos do mercado continuam sólidos, com forte demanda nas regiões e segmentos em que operamos", disse Reade.

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