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Alcatel-Lucent planeja demitir 10 mil funcionários

Fabricante planeja reduzir sua equipe como parte de um plano de corte de custos para economizar 1 bilhão de euros até 2015

Funcionário da Alcatel-Lucent: grupo, que emprega 72 mil funcionários em todo o mundo, vai cortar 15 mil postos, mas criará outros 5 mil (Chris Ratcliffe/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 17h07.

Paris - A fabricante de equipamentos de telecomunicações Alcatel-Lucent planeja reduzir sua equipe em 10 mil pessoas como parte de um plano de corte de custos para economizar 1 bilhão de euros (1,4 bilhão de dólares) até 2015, informaram os sites dos jornais Les Echos e Le Figaro nesta segunda-feira.

O grupo, que emprega 72 mil funcionários em todo o mundo, vai cortar 15 mil postos, mas criará outros 5 mil, segundo os jornais.

A empresa quer um saldo de 900 empregos a menos na França, ou 10 por cento da força de trabalho doméstica, também planejando fechar unidades em Rennes e Toulouse, e vender unidades em Eu e Ormes, afirmou o Les Echos.

O Le Figaro disse que os cortes atingiriam todas as regiões, com 4.100 demissões na Europa, Oriente Médio e África, outras 3.800 na Ásia e 2.100 nas Américas.

Uma porta-voz da Alcatel-Lucent não quis comentar o assunto.

Os cortes seriam parte de um esforço de Michel Combes, que assumiu o comando da Alcatel-Lucent em abril, para dinamizar a empresa e fazê-la se concentrar em menos produtos, de modo a reverter os prejuízos.

O grupo, que compete com as rivais de maior porte Ericsson, da Suécia, Huawei , da China, e Nokia, da Finlândia, registrou cinco trimestres consecutivos de prejuízos líquidos.

No ano passado, a empresa teve prejuízo de 1,2 bilhão euros, o maior desde 2008, em grande parte por uma baixa contábil em sua unidade móvel e pelos custos de reestruturação de um plano anterior, que previa a demissão de 5 mil trabalhadores.

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O grupo, que emprega 72 mil funcionários em todo o mundo, vai cortar 15 mil postos, mas criará outros 5 mil, segundo os jornais.

A empresa quer um saldo de 900 empregos a menos na França, ou 10 por cento da força de trabalho doméstica, também planejando fechar unidades em Rennes e Toulouse, e vender unidades em Eu e Ormes, afirmou o Les Echos.

O Le Figaro disse que os cortes atingiriam todas as regiões, com 4.100 demissões na Europa, Oriente Médio e África, outras 3.800 na Ásia e 2.100 nas Américas.

Uma porta-voz da Alcatel-Lucent não quis comentar o assunto.

Os cortes seriam parte de um esforço de Michel Combes, que assumiu o comando da Alcatel-Lucent em abril, para dinamizar a empresa e fazê-la se concentrar em menos produtos, de modo a reverter os prejuízos.

O grupo, que compete com as rivais de maior porte Ericsson, da Suécia, Huawei , da China, e Nokia, da Finlândia, registrou cinco trimestres consecutivos de prejuízos líquidos.

No ano passado, a empresa teve prejuízo de 1,2 bilhão euros, o maior desde 2008, em grande parte por uma baixa contábil em sua unidade móvel e pelos custos de reestruturação de um plano anterior, que previa a demissão de 5 mil trabalhadores.

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