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Lirio Parisotto é indicado ao conselho da Usiminas

Com esse movimento, os minoritários da siderúrgica mineira tentam avançar no conselho da empresa, que vive hoje uma briga societária entre seus controladores

Lírio Parisotto: o nome dele para o conselho da Usiminas já vinha sendo aventado ao longo dos últimos meses (Germano Luders/Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2015 às 10h07.

São Paulo - O empresário e acionista minoritário da Usiminas , Lírio Parisotto, foi indicado pela L.Par, fundo que reúne seus recursos, para ocupar uma cadeira no Conselho de Administração da Usiminas.

Com esse movimento, os minoritários da siderúrgica mineira tentam avançar no conselho da empresa, que vive hoje uma briga societária entre seus controladores.

Além de Parisotto, os minoritários tentam emplacar também para uma vaga no grupo o presidente da Associação de Investidores de Mercado de Capitais (Amec), Mauro Cunha.

O fundo L. Par, que é gerido pela Geração Futuro, conseguiu agrupar minoritários que correspondem a 5% do capital social da siderúrgica mineira para fazer o pleito para a chamada da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), com o intuito de tentar recompor o conselho da companhia.

O fundo de Parisotto tem cerca de 1% das ações ordinárias e 5% das preferenciais da Usiminas. A assembleia foi marcada, após aprovação do Conselho, para o dia 6 de abril.

O nome de Parisotto para o conselho da Usiminas já vinha sendo aventado ao longo dos últimos meses, conforme já havia noticiado o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

O empresário estava disposto a se candidatar ao conselho na Usiminas e buscava ser um nome de "consenso".

Sua candidatura ficou em dúvida no momento em que um fundo do BTG Pactual, avançou no capital da Usiminas, alcançando hoje 2,5% das ações ordinárias.

Fontes com conhecimento no assunto, no entanto, dizem que Parisotto somente é candidato por ter altas chances de alcançar seu objetivo, ou seja, ser eleito.

Já a estratégia sobre o presidente da Amec é buscar apoio entre os investidores estrangeiros da Usiminas, que já estariam se movimentando para exercer o voto na AGE, afirmam fontes.

Presidência

Além dos dois assentos no conselho, os minoritários querem, ainda, aproveitar o momento para terem sua presidência.

O movimento coincide com um vácuo envolvendo a presidência do conselho de administração da Usiminas, já que a saída de Penido, o presidente hoje, é dada como certa, uma vez que a sua permanência exigiria consenso entre Nippon e Ternium, as duas acionistas envolvidas na briga societária e cujo acerto parece distante no momento.

Nesse sentido, ontem a acionista Tempo Capital fez a indicação de Marcelo Gasparino, já conselheiro da Usiminas, para a presidência.

Sem nenhum acordo, as controladoras poderão ficar de fora no momento da escolha do presidente do conselho, função que poderá recair, assim, nas mãos dos minoritários, o que explica toda essa movimentação. Na prática, o minoritário que reunir 5% mais uma ação, poderá fazer a escolha.

Hoje, a Usiminas possui nove conselheiros, Nippon e Ternium têm três indicados cada, um é representante dos empregados, um da Previdência Usiminas e um representante dos minoritários (Gasparino). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - O empresário e acionista minoritário da Usiminas , Lírio Parisotto, foi indicado pela L.Par, fundo que reúne seus recursos, para ocupar uma cadeira no Conselho de Administração da Usiminas.

Com esse movimento, os minoritários da siderúrgica mineira tentam avançar no conselho da empresa, que vive hoje uma briga societária entre seus controladores.

Além de Parisotto, os minoritários tentam emplacar também para uma vaga no grupo o presidente da Associação de Investidores de Mercado de Capitais (Amec), Mauro Cunha.

O fundo L. Par, que é gerido pela Geração Futuro, conseguiu agrupar minoritários que correspondem a 5% do capital social da siderúrgica mineira para fazer o pleito para a chamada da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), com o intuito de tentar recompor o conselho da companhia.

O fundo de Parisotto tem cerca de 1% das ações ordinárias e 5% das preferenciais da Usiminas. A assembleia foi marcada, após aprovação do Conselho, para o dia 6 de abril.

O nome de Parisotto para o conselho da Usiminas já vinha sendo aventado ao longo dos últimos meses, conforme já havia noticiado o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

O empresário estava disposto a se candidatar ao conselho na Usiminas e buscava ser um nome de "consenso".

Sua candidatura ficou em dúvida no momento em que um fundo do BTG Pactual, avançou no capital da Usiminas, alcançando hoje 2,5% das ações ordinárias.

Fontes com conhecimento no assunto, no entanto, dizem que Parisotto somente é candidato por ter altas chances de alcançar seu objetivo, ou seja, ser eleito.

Já a estratégia sobre o presidente da Amec é buscar apoio entre os investidores estrangeiros da Usiminas, que já estariam se movimentando para exercer o voto na AGE, afirmam fontes.

Presidência

Além dos dois assentos no conselho, os minoritários querem, ainda, aproveitar o momento para terem sua presidência.

O movimento coincide com um vácuo envolvendo a presidência do conselho de administração da Usiminas, já que a saída de Penido, o presidente hoje, é dada como certa, uma vez que a sua permanência exigiria consenso entre Nippon e Ternium, as duas acionistas envolvidas na briga societária e cujo acerto parece distante no momento.

Nesse sentido, ontem a acionista Tempo Capital fez a indicação de Marcelo Gasparino, já conselheiro da Usiminas, para a presidência.

Sem nenhum acordo, as controladoras poderão ficar de fora no momento da escolha do presidente do conselho, função que poderá recair, assim, nas mãos dos minoritários, o que explica toda essa movimentação. Na prática, o minoritário que reunir 5% mais uma ação, poderá fazer a escolha.

Hoje, a Usiminas possui nove conselheiros, Nippon e Ternium têm três indicados cada, um é representante dos empregados, um da Previdência Usiminas e um representante dos minoritários (Gasparino). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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