Negócios

Legalização da maconha pode elevar receita do McDonald's nos EUA

Segundo estudo, a maconha tem dado mostras de que aumenta o apetite dos usuários, enviando muitos deles às redes de fast-food

McDonald's: 43% dos usuários de maconha legalizada comeram em restaurantes do McDonald’s nas últimas 4 semanas (McDonald's/Divulgação)

McDonald's: 43% dos usuários de maconha legalizada comeram em restaurantes do McDonald’s nas últimas 4 semanas (McDonald's/Divulgação)

Luísa Granato

Luísa Granato

Publicado em 28 de setembro de 2017 às 15h30.

Nova York - A fome gerada pelo consumo de maconha está ampliando as receitas do setor de fast-food nos estados americanos nos quais a erva está legalizada.

A maconha tem dado mostras de que aumenta o apetite dos usuários, enviando muitos clientes dos dispensários legalizados às redes de fast-food, segundo um novo estudo da Green Market Report e da Consumer Research Around Cannabis.

Quarenta e três por cento dos usuários de maconha legalizada comeram em restaurantes do McDonald’s nas últimas quatro semanas, apontou a pesquisa.

Dezoito por cento comeram no Taco Bell e 17,8 por cento foram ao Wendy’s. Esses resultados foram significativamente maiores do que entre os entrevistados que não visitaram um dispensário.

Cerca de 27.500 pessoas responderam à pesquisa on-line. Entre as demais redes de restaurantes que tiveram um consumo maior de usuários de maconha estão Burger King, KFC, Jack in the Box e Carl’s Jr., segundo o estudo.

A Consumer Research Around Cannabis é uma empresa de pesquisa com sede em Houston que monitora dados demográficos da indústria da maconha. A Green Market Report, por sua vez, se concentra em informações financeiras e econômicas sobre a maconha.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)MaconhaMcDonald's

Mais de Negócios

Gestão de performance: os 5 erros mais comuns e como evitá-los

Vender a casa e continuar morando nela? Startup capta R$ 100 milhões para acelerar essa ideia

Os bilionários que mais ganharam dinheiro em 2024

Número de bilionários cresce no Brasil; soma das fortunas supera 230 bilhões de dólares