Negócios

Kopenhagen cresce 50% no Natal com aposta em novos panetones

Novidades incluem o novo panetone Cherry Brandy, com chocolate sabor cereja, inspirado no tradicional bombom da marca

Loja da Kopenhagen no Itaim. (Leandro Fonseca/Exame)

Loja da Kopenhagen no Itaim. (Leandro Fonseca/Exame)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 20 de novembro de 2021 às 08h00.

Última atualização em 26 de novembro de 2021 às 11h07.

A marca de chocolates Kopenhagen terá um Natal doce em 2021. A companhia vai crescer pelo menos 50% em faturamento no período, com aumento de 20% no volume de produtos vendidos em relação a 2019. O crescimento se baseia nas encomendas já feita pelos franqueados da marca. “Nosso objetivo é nos aproximarmos mais do consumidor, ter mais lares consumindo uma marca quase centenária”, afirma Maricy Gatti Porto, diretora executiva da Kopenhagen.

Já imaginou ter acesso a todos os materiais gratuitos da EXAME para investimentos, educação e desenvolvimento pessoal? Agora você pode: confira nossa página de conteúdos gratuitos para baixar

Para favorecer o bom desempenho, a marca reduziu o mix de produtos em 10% e trabalha com 40 itens. Dentre os destaques está o novo panetone Cherry Brandy, com chocolate sabor cereja, inspirado no tradicional bombom de cereja da marca, além de novas versões do Exagero, Língua de Gato e da linha Soul Good, com zero açúcares.

A Kopenhagen teve desempenho significativo mesmo com a pandemia, com crescimento de dois dígitos entre 2019 e 2021. Só em outubro as vendas de chocolates cresceram 40% nas lojas já existentes. A parte de cafeterias, mais impactada pelo isolamento social, já começou a se recuperar, com crescimento de 10% em relação a 2019.

Uma das formas de se aproximar do consumidor está na abertura de lojas – a meta é fechar 2021 com 70 novas unidades. A marca, que trabalha com o modelo de franquia, tem hoje 452 unidades. Outra meta é fortalecer a intersecção entre as lojas físicas e o comércio eletrônico. Hoje, 85% das lojas da Kopenhagen estão conectadas ao e-commerce da marca e 8% das vendas passam pelo canal digital. A expectativa para o Natal é de que até 20% das vendas passem pelos canais digitais, com a promessa de entrega expressa em até três horas em algumas praças.

A estratégia da Kopenhagen é se manter longe da guerra de preços – a marca não deve trazer grandes promoções no Natal. “A Kopenhag

en é destino para presentes. Nosso Natal cresceu muito nos últimos dez anos”, afirma Porto. Das vendas para a data, 70% vão para os panetones, e 30% para chocolates.

Para reforçar a conexão com o consumidor, a marca prepara uma programação de Natal para o mês dezembro em sua loja flagship, localizada no Itaim, em São Paulo. A ação tem como proposta ser um "passeio onírico" e terá decoração, jogo de luzes e Papai Noel. Começa no dia 4 de dezembro e vai até o Natal.

Grupo CRM

Fundada há 92 anos, a Kopenhagen faz parte do Grupo CRM, dono das redes de franquias Kopenhagen e Brasil Cacau, de chocolates, e Kop Koffee, de cafeterias. Passado o pior momento da pandemia, o grupo aposta na retomada das vendas do varejo físico e prevê abrir 100 unidades físicas em 2021, o suficiente para aumentar em pouco mais de 10% o número de unidades físicas da marca, atualmente em 890.

A aposta vem meses depois de uma mudança no controle societário do Grupo CRM. Em outubro do ano passado o fundo de private equity Advent assumiu o controle acionário da companhia, numa transação sem valores divulgados à época.

A meta de faturamento para esse ano, englobando também o faturamento de todas as lojas (Brasil Cacau, Kopenhagen e Kop Koffee) é de 1,75 bilhão de reais — 20% acima do patamar de 2019.

De 1 a 5, qual sua experiência de leitura na exame?
Sendo 1 a nota mais baixa e 5 a nota mais alta.

Seu feedback é muito importante para construir uma EXAME cada vez melhor.

 

Acompanhe tudo sobre:ChocolateEXAME-no-InstagramKopenhagenNatal

Mais de Negócios

CEO bilionário: 'Acordei às 4h30 nas férias para trabalhar – e assim passar os dias em família'

Mauricio de Sousa e Sebrae se unem para inspirar meninas a empreender

Energia por assinatura pode gerar até 20% de economia para empresas. Veja como

Ele era vendedor ambulante. Hoje, é dono de construtora e faz R$ 1,5 bilhão no setor imobiliário