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Klabin tem demanda acima do esperado em janeiro

A alta se deve principalmente ao consumo de líquidos provocado pelo forte calor

Rolos de papel Kraft da Klabin: a Klabin concluirá ainda este ano uma série de projetos de pequeno e médio portes que resultarão em aumento da capacidade instalada da empresa (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 11h08.

São Paulo - O início de 2014 trouxe surpresas positivas para a Klabin . O ritmo de demanda pelos produtos da companhia nos primeiros dias do ano ficou acima do esperado, principalmente por causa do consumo de líquidos provocado pelo forte calor.

"Grande parte de nossos produtos é voltada a atender o mercado de líquidos. Ainda é pouco tempo para prevermos uma tendência, mas (a demanda mais forte) nos ajudará a entregar os resultados esperados em 2014", disse Fabio Schvartsman, em referência ao consumo mais forte de alimentos como sucos, refrigerantes, leite e cerveja.

A declaração foi dada após o executivo ter participado, ao lado de outros membros da diretoria da Klabin, da cerimônia de abertura simbólica do pregão da Bolsa paulista, o qual formalizou o ingresso da companhia ao Nível 2 de listagem da BM&FBovespa.

As ações da empresa passam a ser negociadas no segmento especial de listagem a partir desta quinta-feira, 9 A Klabin foi a 22ª empresa a ingressar nesse segmento especial de listagem.

O ingresso no Nível 2 faz parte do processo que resultou na capitalização da Klabin a partir da emissão de R$ 1,7 bilhão em debêntures, montante que será utilizado para viabilizar o Projeto Puma.

A demanda por essas debêntures, segundo a companhia, totalizou R$ 3,4 bilhões, sobretudo a partir do interesse de investidores brasileiros, incluindo fundos e private equity.

Estimado em R$ 5,8 bilhões, excluindo ativos florestais, o Projeto Puma prevê a construção de uma fábrica de celulose com capacidade instalada de 1,5 milhão de toneladas anuais no município de Ortigueira (PR).


Até o final de fevereiro, de acordo com Schvartsman, praticamente 100% das encomendas para a fábrica terão sido realizadas.

Schvartsman reforçou o otimismo demonstrado no final de 2013 e voltou a declarar que o Ebitda da Klabin crescerá na casa de "dois dígitos" em 2014. Em dezembro, ele disse que a variação positiva ficará em "dois dígitos baixos".

Além disso, destacou que não vê ameaças ao ambiente de negócios da Klabin ao longo do ano, a despeito de eventos como a Copa do Mundo e as eleições.

"A Klabin é uma empresa muito flexível e resiliente. Atendemos o mercado doméstico e exportações e podemos ajustar nossas vendas entre produtos e mercados. Por isso, não vejo nada preocupante para a Klabin em 2014", disse.

Segundo o executivo, a demanda pelos produtos da empresa está "firme" tanto no mercado doméstico quanto no exterior. No caso das exportações, outro aspecto favorável à companhia é o dólar mais valorizado.

Além do mercado favorável, a Klabin concluirá ainda este ano uma série de projetos de pequeno e médio portes que resultarão em aumento da capacidade instalada da empresa.

Com a migração para o Nível 2, a Klabin conclui mais uma etapa do seu plano de capitalização, o qual também contou um programa de emissão de certificados de depósitos de ações (units), compostos por uma ação ordinária e quatro ações preferenciais. O início das negociações das units acontece na sexta-feira, 10.

Com a capitalização de R$ 1,7 bilhão em debêntures obrigatoriamente conversíveis em ações, a alavancagem da Klabin cairá de 2,4 vezes ao final de setembro passado para aproximadamente 1,3 vez, conforme destacado pela companhia no ano passado.

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São Paulo - O início de 2014 trouxe surpresas positivas para a Klabin . O ritmo de demanda pelos produtos da companhia nos primeiros dias do ano ficou acima do esperado, principalmente por causa do consumo de líquidos provocado pelo forte calor.

"Grande parte de nossos produtos é voltada a atender o mercado de líquidos. Ainda é pouco tempo para prevermos uma tendência, mas (a demanda mais forte) nos ajudará a entregar os resultados esperados em 2014", disse Fabio Schvartsman, em referência ao consumo mais forte de alimentos como sucos, refrigerantes, leite e cerveja.

A declaração foi dada após o executivo ter participado, ao lado de outros membros da diretoria da Klabin, da cerimônia de abertura simbólica do pregão da Bolsa paulista, o qual formalizou o ingresso da companhia ao Nível 2 de listagem da BM&FBovespa.

As ações da empresa passam a ser negociadas no segmento especial de listagem a partir desta quinta-feira, 9 A Klabin foi a 22ª empresa a ingressar nesse segmento especial de listagem.

O ingresso no Nível 2 faz parte do processo que resultou na capitalização da Klabin a partir da emissão de R$ 1,7 bilhão em debêntures, montante que será utilizado para viabilizar o Projeto Puma.

A demanda por essas debêntures, segundo a companhia, totalizou R$ 3,4 bilhões, sobretudo a partir do interesse de investidores brasileiros, incluindo fundos e private equity.

Estimado em R$ 5,8 bilhões, excluindo ativos florestais, o Projeto Puma prevê a construção de uma fábrica de celulose com capacidade instalada de 1,5 milhão de toneladas anuais no município de Ortigueira (PR).


Até o final de fevereiro, de acordo com Schvartsman, praticamente 100% das encomendas para a fábrica terão sido realizadas.

Schvartsman reforçou o otimismo demonstrado no final de 2013 e voltou a declarar que o Ebitda da Klabin crescerá na casa de "dois dígitos" em 2014. Em dezembro, ele disse que a variação positiva ficará em "dois dígitos baixos".

Além disso, destacou que não vê ameaças ao ambiente de negócios da Klabin ao longo do ano, a despeito de eventos como a Copa do Mundo e as eleições.

"A Klabin é uma empresa muito flexível e resiliente. Atendemos o mercado doméstico e exportações e podemos ajustar nossas vendas entre produtos e mercados. Por isso, não vejo nada preocupante para a Klabin em 2014", disse.

Segundo o executivo, a demanda pelos produtos da empresa está "firme" tanto no mercado doméstico quanto no exterior. No caso das exportações, outro aspecto favorável à companhia é o dólar mais valorizado.

Além do mercado favorável, a Klabin concluirá ainda este ano uma série de projetos de pequeno e médio portes que resultarão em aumento da capacidade instalada da empresa.

Com a migração para o Nível 2, a Klabin conclui mais uma etapa do seu plano de capitalização, o qual também contou um programa de emissão de certificados de depósitos de ações (units), compostos por uma ação ordinária e quatro ações preferenciais. O início das negociações das units acontece na sexta-feira, 10.

Com a capitalização de R$ 1,7 bilhão em debêntures obrigatoriamente conversíveis em ações, a alavancagem da Klabin cairá de 2,4 vezes ao final de setembro passado para aproximadamente 1,3 vez, conforme destacado pela companhia no ano passado.

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