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Justiça mantém juíza no caso Odebrecht

Processo de disputa societária entre família Odebrecht e Gradin deve ser retomado nos próximos dias

EXAME.com (EXAME.com)

Daniela Barbosa

Publicado em 1 de dezembro de 2011 às 14h34.

São Paulo - A juíza Maria de Lourdes Oliveira de Araujo, responsável pelo processo de disputa societária entre a família Odebrecht e Gradin, será mantida no caso, segundo determinou o Tribunal de Justiça da Bahia.

Com a decisão, o processo, que estava suspenso, deve ser retomado nos próximos dias.

O pedido de afastamento da magistrada foi feito pela família Odebrecht, que alegou que a juíza não se mostrava imparcial no processo e chegou a ignorar uma determinação do Tribunal de Justiça.

Segundo o advogado Francisco Bastos, que representa a família Odebrecht no caso, a decisão da Justiça não afeta as questões que estão sendo discutidas no processo.

“Respeitamos essa determinação e ela vai permitir a continuidade do caso”, disse Bastos a EXAME.com.

Para Caio Druso, advogado que representa os Gradin no processo, a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia não representa vitória para nenhuma das partes. "Tem apenas o efeito positivo de destravar o processo", disse Druso.

Ele, no entanto, acredita que a família Odebrecht pode novamente tentar afastar a juíza do caso e mais uma vez paralisar o processo.

"Não há dúvida que eles tendem novamente. Ontem, eles já tentaram impedir que a audiência marcada para hoje fosse adiada", afirmou o advogado.

*Matéria atualizada às 15h30

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Com a decisão, o processo, que estava suspenso, deve ser retomado nos próximos dias.

O pedido de afastamento da magistrada foi feito pela família Odebrecht, que alegou que a juíza não se mostrava imparcial no processo e chegou a ignorar uma determinação do Tribunal de Justiça.

Segundo o advogado Francisco Bastos, que representa a família Odebrecht no caso, a decisão da Justiça não afeta as questões que estão sendo discutidas no processo.

“Respeitamos essa determinação e ela vai permitir a continuidade do caso”, disse Bastos a EXAME.com.

Para Caio Druso, advogado que representa os Gradin no processo, a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia não representa vitória para nenhuma das partes. "Tem apenas o efeito positivo de destravar o processo", disse Druso.

Ele, no entanto, acredita que a família Odebrecht pode novamente tentar afastar a juíza do caso e mais uma vez paralisar o processo.

"Não há dúvida que eles tendem novamente. Ontem, eles já tentaram impedir que a audiência marcada para hoje fosse adiada", afirmou o advogado.

*Matéria atualizada às 15h30

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