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Juiz contraria Sterling e libera venda do Clippers

Venda do time de basquete a Steve Ballmer poderá ser efetivada nos próximos dias

Jogador do Los Angeles Clippers disputa bola durante partida no Staples Center (Reuters/Kelvin Kuo)
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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 20h37.

Los Angeles - A venda do Los Angeles Clippers ao empresário Steve Ballmer , ex-executivo da Microsoft, poderá ser efetivada nos próximos dias, de acordo com a Justiça norte-americana.

Em decisão da Corte Superior de Los Angeles, nesta segunda-feira, o juiz Michael Levanas liberou a negociação que deve alcançar o valor recorde de US$ 2 bilhões.

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Levanas decidiu por permitir a venda apesar das objeções impostas por Donald Sterling, dono do Los Angeles Clippers. Por conta de declarações racistas, o proprietário foi punido pela NBA com uma multa de US$ 2,5 milhões, foi obrigado a vender a franquia e a se afastar da liga para sempre.

Acuado, Sterling aceitou a punição no primeiro momento e negociou a venda da franquia com Steve Ballmer, talvez pensando que a NBA pudesse voltar atrás na decisão de bani-lo do esporte. Mas, diante da postura rígida da liga, voltou atrás e tentou bloquear a transação, finalizada por sua esposa, Shelly Sterling.

Shelly conseguiu afastar Donald da tomada de decisões da franquia ao apresentar um relatório elaborado por dois médicos atestando a suposta incapacidade mental do empresário. Sterling, então, acionou a Justiça para tentar anular a venda - também ameaçou processar a NBA, a própria franquia e a esposa.

Nesta segunda, porém, ele sofreu grande revés ao ver o juiz Michael Levanas liberar a negociação. "Ela teve boas razões para acreditar que Donald concordava com a venda da equipe", declarou o juiz. "Eu não acredito que enfim terminou. Me sinto muito bem", comemorou Shelly.

Antes do julgamento, o técnico do Clippers, Doc Rivers, anunciara que deixaria o time caso Donald Sterling seguisse na presidência da franquia. Patrocinadores e até jogadores também indicaram que abandonariam o time se Sterling permanecesse no cargo que ocupava há 33 anos.

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