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Itaú vai quadruplicar o Cubo, espaço criado para startups

Espaço terá capacidade para 210 startups residentes, segundo o diretor executivo do Itaú, Ricardo Guerra

Itaú Unibanco: não abre o investimento feito no "novo" Cubo (Reprodução/Wikimedia Commons)

Itaú Unibanco: não abre o investimento feito no "novo" Cubo (Reprodução/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de agosto de 2017 às 11h46.

O Itaú Unibanco e o fundo de investimentos Redpoint eVentures anunciaram ontem a ampliação do espaço de empreendedorismo Cubo, que vai se mudar para um espaço quatro vezes maior, em São Paulo. O novo local, que será inaugurado no primeiro semestre de 2018, terá capacidade para 210 startups residentes, segundo o diretor executivo do Itaú, Ricardo Guerra.

Hoje, no prédio que fica na Vila Olímpia, zona sul da capital paulista, atuam 52 empresas de tecnologia em estágio inicial. O centro foi criado em setembro de 2015. "O Cubo cresceu e precisa de um espaço maior para trazer mais empresas e pessoas de fora. Há demanda reprimida", explicou Guerra. Para o executivo, a missão do Cubo é ajudar São Paulo a se consolidar como um centro global de empreendedorismo e inovação.

O novo espaço será também na Vila Olímpia, na Alameda Vincente Pinzon, 54. O ambiente terá quase 21 mil metros quadrados, em comparação com pouco mais de 5 mil metros quadrados do local atual. A meta é que cerca de 1,3 mil pessoas trabalhem no local e que até 2 mil pessoas circulem pelo espaço diariamente.

Disputa

No fim do ano, o Bradesco deve lançar um espaço semelhante, com dez andares e mil metros quadrados em cada piso. "O Bradesco é nosso concorrente, mas os centros de empreendedorismo não. O Cubo é um modelo de plataforma aberta", disse o diretor do Itaú. Quem também estuda a possibilidade de ter seu próprio centro, como antecipou o Estadão/Broadcast, é o Banco do Brasil.

O Itaú não abre o investimento feito no "novo" Cubo. O banco não espera retorno financeiro, uma vez que a iniciativa é sem fins lucrativos. "Queremos ser competitivos no mundo digital", disse. Cada usuário paga cerca de R$ 1 mil de aluguel mensal para usar as dependências do espaço. Nos dois anos de Cubo, as startups que passaram por lá receberam mais de R$ 100 milhões em investimentos.

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