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Itaú Unibanco melhora índice de inadimplência

"Indicador alcançou o menor valor desde a fusão, influenciado principalmente pela mudança do perfil de crédito da nossa carteira", destaca o Itaú

Pagamentos: melhora do índice dos calotes de pessoas físicas foi de 1,2% em um ano (Marcos Santos/usp imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 08h34.

São Paulo - A inadimplência do Itaú Unibanco , considerando os atrasos acima de 90 dias, teve melhora de 0,1% em junho ante março, recuando de 3,5% para 3,4%. Este é o oitavo declínio trimestral consecutivo dos calotes. Em 12 meses, a inadimplência da instituição registra queda de 0,80%.

"Esse indicador alcançou o menor valor desde a fusão entre o Itaú e o Unibanco, influenciado principalmente pela mudança do perfil de crédito da nossa carteira", destaca o Itaú, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.

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A melhora dos calotes foi influenciada tanto pela redução da inadimplência nas pessoas físicas quanto nas pessoas jurídicas. Os indicadores de pessoas físicas melhoraram 0,2% em junho ante março e 1,2% em um ano.

Já os calotes de pessoas jurídicas recuaram 0,1% e 0,7%, respectivamente e na mesma base de comparação.

As despesas com provisões para devedores duvidosos do Itaú, as chamadas PDDs, somaram R$ 4,465 bilhões de abril a junho, aumento de 5,0% ante o primeiro trimestre.

Em um ano, porém, quando esses gastos estavam em R$ 4,912 bilhões, foi identificada queda de 9,1%. No semestre, as despesas com PDDs do Itaú foram a R$ 8,717 bilhões, recuo de 11,5% ante mesmo intervalo do ano passado.

O resultado de créditos de liquidação duvidosa, que desconta as receitas de recuperação, alcançou R$ 3,231 bilhões no segundo trimestre, aumento de 2,1% ante o primeiro. As receitas de recuperação totalizaram R$ 1,234 bilhão, elevação de 13,4% na mesma base de comparação.

O saldo de PDDs do Itaú atingiu R$ 24,547 bilhões no segundo trimestre deste ano, declínio de 2,0% na comparação com os três meses imediatamente anteriores, de R$ 25,042 bilhões. Em 12 meses, quando o montante estava em R$ 26,399 bilhões, a queda chegou a 7,0%.

Segundo o Itaú, o saldo da provisão complementar à mínima requerida pela resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional permaneceu com o montante de R$ 5,217 bilhões.

"Este saldo inclui as provisões constituídas para o saldo de avais e fianças, que totalizavam R$ 211 milhões ao final do segundo trimestre de 2014", explica o banco.

Inadimplência curto prazo

A inadimplência de curto prazo do Itaú, que considera atrasos entre 15 e 90 dias, teve queda de 0,3%, passando de 3,0% em março para 2,7% em junho.

De acordo com o banco, o indicador também permaneceu no menor patamar desde a fusão entre Itaú e Unibanco. Em 12 meses, esse mesmo índice apresentou redução de 0,7%., principalmente em função da melhoria de 1,3% no indicador de pessoas físicas.

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