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Itaú Unibanco espera mercado de capitais ativo em 2019, diz diretor

Para o crédito no Brasil, dirigente espera que o crédito volte a representar cerca de 50% do PIB "aos poucos"

Itaú: expectativa alta sobre o mercado de capitais (Gustavo Gomes/Bloomberg/Bloomberg)

Itaú: expectativa alta sobre o mercado de capitais (Gustavo Gomes/Bloomberg/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 23 de abril de 2019 às 09h37.

Última atualização em 23 de abril de 2019 às 10h20.

São Paulo — O ano de 2019 deverá ser bastante ativo para o mercado de capitais, com possibilidade de os 200 bilhões de reais em emissões de 2018 serem superados, disse nesta terça-feira, 23, Caio Ibrahim David, diretor geral do banco de atacado do Itaú Unibanco.

O executivo reiterou expectativa de crescimento entre 8 por cento e 11 por cento para a carteira de crédito total do banco neste ano.

"Esperamos crescimento bastante saudável da nossa carteira de crédito. Não estamos imaginando pressões em função de eventual deterioração", disse.

Para o crédito no Brasil, Ibrahim disse esperar que o crédito volte a representar cerca de 50 por cento do PIB "aos poucos".

O executivo do Itaú disse ainda que os investimentos do banco em tecnologia aumentaram nos últimos três anos em torno de 20 por cento ao ano, visando também maior eficiência e ganhos de produtividade, "de sorte que consigamos ser mais competitivos em preços".

Segundo Ibrahim, o Itaú já possui mais de 11 milhões de clientes pessoa física e mais de 1 milhão de clientes corporativos "atuando no mundo digital".

Do lado macro, Ibrahim disse que tudo indica que inflação, juros e câmbio devem manter trajetória "bastante positiva" nos próximos dois anos, mas ponderou que a "grande questão" permanece sendo a dívida pública.

A aprovação da reforma da Previdência é importante, mas não suficiente para que "consigamos inflexionar" a tendência de maior crescimento da dívida pública. Por isso, segundo Ibrahim, é importante que o governo continue atuando em outras frentes, como privatizações e concessões.

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