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iPhone na China Mobile pode gerar guerra de subsídios

Muito aguardado acordo entre Apple e China Mobile pode dar mais condições de a empresa norte-americana brigar pelo mercado chinês


	China Mobile: analistas prevêem uma custosa guerra de subsídios entre as operadoras rivais competindo para atrair consumidores
 (Lam Yik Fei/Bloomberg)

China Mobile: analistas prevêem uma custosa guerra de subsídios entre as operadoras rivais competindo para atrair consumidores (Lam Yik Fei/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 10h45.

Pequim - A Apple está finalmente lançando seu iPhone na vasta rede da China Mobile nesta sexta-feira, abrindo as portas aos 763 milhões de assinantes da maior operadora de telefonia móvel do mundo e dando às suas vendas na China um impulso no curto prazo.

Salientando o quanto o lançamento significa para a Apple, o presidente-executivo da companhia, Tim Cook, esteve presente na mais importante loja da China Mobile, aberta no distrito financeiro de Pequim. Ao lado do presidente do Conselho de Administração da China Mobile, Xi Gouhua, Cook autografou alguns iPhones para consumidores e posou para fotos.

O muito aguardado acordo entre Apple e China Mobile pode dar mais condições de a empresa norte-americana brigar pelo mercado chinês, frente à dura competição oferecida pela líder de mercado, a sul-coreana Samsung, e a rival local em ascensão Xiaomi Tech.

Para a China Mobile, a chegada do iPhone pode ter efeitos negativos. Alguns analistas prevêem uma custosa guerra de subsídios entre as operadoras rivais competindo para atrair consumidores.

Estima-se que as vendas de iPhone da China Mobile cheguem a 12 milhões de unidades no ano fiscal de 2014, mas seus subsídios na venda de aparelhos para clientes saltarão 57 por cento sobre o ano anterior, para 42,4 bilhões de iuanes (7 bilhões de dólares), escreveu a analista Cynthia Meng, da Jefferies, em um relatório em dezembro.

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