Investimentos da Eletrobras devem ultrapassar R$ 10 bilhões
Segundo o presidente da estatal, o orçamento tem que ser um pouco maior porque o gasto só pode ser implementado se houver um orçamento previamente definido
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2016 às 16h10.
Rio de Janeiro - A Eletrobras vai investir cerca de R$ 50 bilhões no setor elétrico da holding nos próximos cinco anos, dos quais um pouco mais de R$ 10 bilhões serão destinados aos investimentos do grupo ao longo deste ano.
A informação foi dada hoje (29) pelo presidente da estatal, José da Costa Neto, ao participar do Seminário Internacional Destravando os investimentos de infraestrutura no Brasil e na América Latina em 2016 – A visão da engenharia.
O evento ocorreu na Federação das Industrias do Estado do Rio de Janeiro – Firjan, promovido pela Associação Brasileira de Consultores de Engenharia.
Segundo Costa Neto, este é o montante previsto no plano diretor de negócios e gestão da estatal, ainda em fase final de elaboração. O plano deve ficar pronto em junho.
“O investimento está em torno de R$ 50 bilhões para os próximos cinco anos, o que dá mais ou menos R$ 10 bilhões por ano. Para este ano, podemos investir até mais do que isto.”
Segundo o presidente da Eletrobras, o orçamento tem que ser sempre um pouco maior, porque o gasto só pode ser implementado se houver um orçamento previamente definido.
“Então, é necessário uma sobra para cobrir os percalços. É uma licença que não sai, um equipamento que atrasa, um empreiteiro que deixa de cumprir, ou atrasa o prazo. E você não pode começar uma obra que não tenha garantia de recursos suficientes para implementá-la”, disse.
Eletrosul
O presidente da Eletrobras disse que a holding estuda a venda de parte dos ativos da subsidiária Eletrosul, mas que o processo de venda ainda está em fase preliminar.
Ele justificou a decisão, afirmando que “cada subsidiária tem seu próprio de gestão, desde que esteja de acordo com as diretrizes básicas do plano diretor de negócios, e que envolva ativos que não sejam considerados estratégicos”.
Sobre os desinvestimentos na subsidiária e a sua área de alcance Costa Neto disse que, na realidade, são estudos muito preliminares, muito genéricos, que não há nada aprovado.
"A Eletrosul está fazendo análises de planejamento para saber o que vai investir, o que eventualmente vai desinvestir. Ela está fazendo todos os estudos possíveis. Posso lhes garantir que não há nada definido, efetivo, por parte da diretoria da Eletrosul sobre o assunto.”
Leilão da Celg
Sobre o leilão da Celg, distribuidora de energia do estado de Goiás, na região Centro-Oeste do pais, o presidente da Eletrobras admitiu atraso no cronograma de lançamento do edital para a venda da subsidiária. O lançamento estava previsto para o início este mês.
O atraso, segundo ele, é decorrente de pedidos das próprias empresas interessadas e que eles tem relação com a conjuntura atual do país.
“Vamos ver se o edital sai agora em abril, para que o leilão possa ocorrer em maio. Os interessados têm pedido mais prazo para fazer análises, mas eu acredito, vamos ver, se o edital sai em abril para fazer o leilão 30 dias depois. Estamos atendendo a pedidos dos interessados e é claro que a gente tem que levar em conta o momento atual."
Rio de Janeiro - A Eletrobras vai investir cerca de R$ 50 bilhões no setor elétrico da holding nos próximos cinco anos, dos quais um pouco mais de R$ 10 bilhões serão destinados aos investimentos do grupo ao longo deste ano.
A informação foi dada hoje (29) pelo presidente da estatal, José da Costa Neto, ao participar do Seminário Internacional Destravando os investimentos de infraestrutura no Brasil e na América Latina em 2016 – A visão da engenharia.
O evento ocorreu na Federação das Industrias do Estado do Rio de Janeiro – Firjan, promovido pela Associação Brasileira de Consultores de Engenharia.
Segundo Costa Neto, este é o montante previsto no plano diretor de negócios e gestão da estatal, ainda em fase final de elaboração. O plano deve ficar pronto em junho.
“O investimento está em torno de R$ 50 bilhões para os próximos cinco anos, o que dá mais ou menos R$ 10 bilhões por ano. Para este ano, podemos investir até mais do que isto.”
Segundo o presidente da Eletrobras, o orçamento tem que ser sempre um pouco maior, porque o gasto só pode ser implementado se houver um orçamento previamente definido.
“Então, é necessário uma sobra para cobrir os percalços. É uma licença que não sai, um equipamento que atrasa, um empreiteiro que deixa de cumprir, ou atrasa o prazo. E você não pode começar uma obra que não tenha garantia de recursos suficientes para implementá-la”, disse.
Eletrosul
O presidente da Eletrobras disse que a holding estuda a venda de parte dos ativos da subsidiária Eletrosul, mas que o processo de venda ainda está em fase preliminar.
Ele justificou a decisão, afirmando que “cada subsidiária tem seu próprio de gestão, desde que esteja de acordo com as diretrizes básicas do plano diretor de negócios, e que envolva ativos que não sejam considerados estratégicos”.
Sobre os desinvestimentos na subsidiária e a sua área de alcance Costa Neto disse que, na realidade, são estudos muito preliminares, muito genéricos, que não há nada aprovado.
"A Eletrosul está fazendo análises de planejamento para saber o que vai investir, o que eventualmente vai desinvestir. Ela está fazendo todos os estudos possíveis. Posso lhes garantir que não há nada definido, efetivo, por parte da diretoria da Eletrosul sobre o assunto.”
Leilão da Celg
Sobre o leilão da Celg, distribuidora de energia do estado de Goiás, na região Centro-Oeste do pais, o presidente da Eletrobras admitiu atraso no cronograma de lançamento do edital para a venda da subsidiária. O lançamento estava previsto para o início este mês.
O atraso, segundo ele, é decorrente de pedidos das próprias empresas interessadas e que eles tem relação com a conjuntura atual do país.
“Vamos ver se o edital sai agora em abril, para que o leilão possa ocorrer em maio. Os interessados têm pedido mais prazo para fazer análises, mas eu acredito, vamos ver, se o edital sai em abril para fazer o leilão 30 dias depois. Estamos atendendo a pedidos dos interessados e é claro que a gente tem que levar em conta o momento atual."