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Investigação sobre acordo entre HP e Autonomy é encerrada

Escritório de fraudes encerrou investigação sobre a mal sucedida venda da Autonomy para a Hewlett-Packard em 2011

Logotipo da HP: Autonomy deveria ser a peça central de US$ 11,1 bilhões de uma transição da HP para os softwares, mas o acordo azedou (REUTERS/Stephen Lam/Files)
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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 19h15.

Londres - O Escritório de Fraudes Graves do Reino Unido (SFO, na sigla em inglês) encerrou sua investigação sobre a mal sucedida venda da Autonomy para a Hewlett-Packard em 2011, afirmando que não há evidências o bastante para garantir uma condenação dos ex-executivos da empresa de software.

A Autonomy deveria ser a peça central de 11,1 bilhões de dólares de uma transição da HP para os softwares, mas o acordo azedou um ano depois quando acabou com três quartos do valor da empresa.

A HP alegou que "alguns antigos membros da equipe de administração da Autonomy usaram impropriedades contábeis, deturpações e falhas de divulgação" para inflar o valor aparente da companhia em mais de 5 bilhões de dólares.

A antiga administração da Autonomy, incluindo o fundador Mike Lynch, negou as acusações.

A HP, sediada em Palo Alto, Califórnia, disse que transmitiu informações apoiando suas acusações e obtidas de um denunciante anônimo ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos, à Securities and Exchange Commission e à SFO.

A SFO, que iniciou sua investigação no início de 2013, disse "em respeito a alguns aspectos das acusações, a SFO concluiu que, com as informações disponíveis, as evidências são insuficientes para perspectivas realistas de condenação".

O órgão disse que cedeu a jurisdição sobre outros aspectos do caso a autoridades norte-americanas, cuja investigação está em curso.

Lynch, matemático nascido na Irlanda que liderava a empresa quando ela foi vendida, recebeu bem a decisão da SFO.

"Lembremos, a HP fez acusações de uma fraude de 5 bilhões de dólares e apresentou o caso em público dramaticamente", disse em comunicado nesta segunda-feira.

"Agora a HP enfrenta questionamentos próprios sérios sobre sua conduta nesse caso e as afirmações falsas que fez".

A HP disse que permanece "comprometida em responsabilizar os arquitetos da fraude Autonomy".

São Paulo - Quais as marcas que você admite que não pode viver sem? Quando o assunto é tecnologia, a resposta pode formar uma lista maior do que o esperado. Em tempos de internet, foi a veterana Microsoft a liderar a lista do ranking Brand Dependence 2014 (dependência de marcas, em tradução livre) criado pela consultoria UTA Brand Studio e voltado para o consumo eletrônico. O Google ocupa o segundo lugar nos resultados, seguido da Samsung. A lista foi aferida a partir de questões do tipo “Esta marca é parte de quem eu sou”. Confira as 10 primeiras colocadas, seus índices de dependência (ranqueados de 0 a 20) e comente - você sentiu falta de alguma marca na lista?
  • 2. 1. Microsoft

    2 /11(Mario Tama/Getty Images)

  • Veja também

    Índice de dependência do consumidor: 20 Do computador pessoal ao Office, do MSN Messenger aos novatos Windows Phone. Desde o seu nascimento em 1975, a Microsoft se confunde com a história da computação. Só o Windows XP está presente em 95% dos caixas eletrônicos pelo mundo, afirma a NCR, a maior fornecedora de aparelhos do tipo nos Estados Unidos.
  • 3. 2. Google

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  • Índice de dependência do consumidor: 19 YouTube, Gmail, Google Maps, buscador. A internet e o Google se confundem. Porém, apesar de ainda ser o motor de buscas líder em quase todos os mercados, o Google, há muito tempo, deixou de ser conhecido apenas pelo browser. A corporação de serviços tecnológicos virou sinônimo de inovação com o Glass e promete diversificar seu futuro
  • 4. 4. Playstation

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    Índice de dependência do consumidor: 16  Em 2012, virou oficial: a indústria dos games bateu Hollywood em arrecadação e tornou-se a mais rentável do entretenimento. Boa parte desse sucesso se deve à Sony e seu Playstation, que chegou à 4 geração. O jogo exclusivo The Last of Us, lançado em 2013, foi um dos maiores sucesso do setor, aclamado por sua profundidade emocional.
  • 5. 5. Apple

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    Índice de dependência do consumidor: 15 A Apple pode ter abandonado a liderança isolada de segmentos como os smartphones, mas ninguém questiona a associação da marca à ideia de excelência. Cativando uma legião de fãs que ganharam o apelido de "evangelizadores", coube à marca reiventar o cool e balançar o mercado de tempos e tempos, como aconteceu com o anúncio do tablet iPad.
  • 6. 6. HP

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    Índice de dependência do consumidor: 14 A Hewlett-Packard manteve a relevância apostando principalmente no mercado corporativo, com serviços de computação, impressão e tratamento de imagem. A fabricante passou por uma reestruturação em 2013 e o plano que dá sinais de sucesso, como comprova o anúncio de receitas maiores que o esperado no quarto trimestre de 2013.
  • 7. 7. LG

    7 /11(Divulgação)

    Índice de dependência do consumidor: 14

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  • 8. 8. Dell

    8 /11(Dell)

    Índice de dependência do consumidor: 13

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    9 /11(Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

    Índice de dependência do consumidor: 11 TVs, aparelhos de som, refrigeradores, utensílios domésticos e PCs da japonesa Toshiba permanecem com uma sólida distribuição global, fruto de anos como uma das principais integrantes do setor.
  • 10. 10. Motorola

    10 /11(Getty Images)

    Índice de dependência do consumidor: 8 A Motorola passou por altos e baixos nas vendas de celulares e smartphones, mas manteve sempre sua marca nas mentes dos consumidores quando o assunto é mobile. Desde que foi adquirida pelo Google em 2012, a fabricante dá sinais de que voltará para a briga em grande estilo
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    11 /11(osde8info/Flickr)

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