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Investidores saem em busca da nova startup de petróleo

A Denham Capital Management LP, empresa de investimentos que administra US$ 7,3 bilhões na área de energia, está entre os fundos que conversam com startups


	Petróleo: o plano da presidente Dilma Rousseff de licitar 172 blocos em maio vai garantir aos produtores a oportunidade de se expandir em águas brasileiras
 (David McNew/Getty Images)

Petróleo: o plano da presidente Dilma Rousseff de licitar 172 blocos em maio vai garantir aos produtores a oportunidade de se expandir em águas brasileiras (David McNew/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 08h01.

São Paulo - O plano do governo brasileiro de vender licenças de exploração de petróleo e gás pela primeira vez em seis anos disparou uma busca de startups por parte de fundos de private equity interessados em investir em empresas que possam competir com grandes produtores globais como Royal Dutch Shell Plc e BP Plc.

A Denham Capital Management LP, empresa de investimentos com sede em Boston que administra US$ 7,3 bilhões na área de energia, está entre os fundos que conversam com startups antes da licitação em preparação pelo governo, disse Victor Munoz, diretor da Denham para a América Latina.

A Ouro Preto Óleo & Gás, empresa de exploração que tem como investidor o fundo Turim, do Rio de Janeiro, quer atrair novos investidores, disse Dirceu Abrahão, diretor da startup.

A Água Grande Petróleo, apoiada pelo fundo de Toronto Forbes & Manhattan, também está em busca de novos recursos, disse o presidente da empresa, Peter Boot.

“Estamos explorando oportunidades”, disse Munoz, em entrevista de São Paulo. “A vida de uma companhia de exploração é disputar novas concessões.”

O plano da presidente Dilma Rousseff de licitar 172 blocos em maio vai garantir aos produtores a oportunidade de se expandir em águas brasileiras, seis anos depois da maior descoberta mundial de petróleo desde 2.000 ser feita em uma região que pode conter mais de 50 bilhões de barris.

A licitação vai atrair empreendimentos apoiados por fundos de private equity interessadas em replicar o sucesso da Barra Energia Petroleo & Gas, empresa que tem 10 por cento de um dos maiores campos do País, disse Manuel Fernandes, analista da KPMG.

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