Interesse estrangeiro surpreendeu, diz assessor da Petrobras
O interesse de empresas e investidores dos EUA em fazer negócios no Brasil acabou se mostrando muito elevado, diz assessor da Petrobras sobre feira de petróleo
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2015 às 20h02.
Houston, Texas, Estados Unidos - A Petrobras veio reticente para a feira de petróleo Offshore Technology Conference (OTC), a maior do mundo, com 108,3 mil participantes inscritos, mas o interesse de empresas e investidores americanos em fazer negócios no Brasil acabou se mostrando muito elevado.
A avaliação é do assessor da presidência da Petrobras para Conteúdo Local e coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Paulo Alonso.
"Viemos para cá um pouco reticentes porque o Brasil, os nossos indicadores macroeconômicos estão complicados, o País não está crescendo", ressaltou.
"E o que vimos quando chegamos aqui é que os americanos não estão nem aí para isso", completou, afirmando que nas conversas reservadas com as empresas do setor durante a OTC tem ouvido dos investidores e empresários que a situação ruim atual do Brasil é conjuntural.
"Saímos do Rio com uma agenda mais ou menos estruturada. Mas depois apareceram muitas demandas de empresas pedindo para se reunirem conosco", disse ele em rápida conversa com jornalistas nesta quarta-feira.
A agenda de encontros com as empresas estrangeiras segue na quinta-feira, 7, último dia da feira em Houston.
Mais cedo, Alonso fez uma apresentação em que voltou a mostrar oportunidades de negócios para investidores estrangeiros na cadeia do setor de petróleo e gás do Brasil.
A associação com uma empresa brasileira é uma das melhores formas de entrar no País, afirmou. "A revisão do plano estratégico está acontecendo. É hora de os fornecedores irem para o Brasil."
Ele ressaltou que a Petrobras não poderia falar da demanda que terá por equipamentos e serviços porque o número vai estar no novo plano de negócios da empresa, que deve sair em cerca de "40 ou 50 dias".
"Posso assegurar que a demanda será importante, sustentável", disse, citando que os contratos já fechados somaram US$ 100 bilhões entre 2015 e 2020.
Nas apresentações, a Petrobras não tem sido questionada pelos investidores sobre o escândalo de corrupção e a operação Lava Jato. As principais dúvidas levantadas pelos investidores são sobre a legislação brasileira, especificidades do mercado local e as regras do setor no país.
Sete Brasil
A Petrobras está fazendo um completo redesenho financeiro do projeto de sondas envolvendo a Sete Brasil, disse Alonso, afirmando que o Banco do Brasil está na liderança do projeto, mas sem dar maiores detalhes.
"Aconteceram muitas variáveis na indústria do petróleo. Todas as petroleiras estão revendo seus planos de negócios", disse ele.
Houston, Texas, Estados Unidos - A Petrobras veio reticente para a feira de petróleo Offshore Technology Conference (OTC), a maior do mundo, com 108,3 mil participantes inscritos, mas o interesse de empresas e investidores americanos em fazer negócios no Brasil acabou se mostrando muito elevado.
A avaliação é do assessor da presidência da Petrobras para Conteúdo Local e coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Paulo Alonso.
"Viemos para cá um pouco reticentes porque o Brasil, os nossos indicadores macroeconômicos estão complicados, o País não está crescendo", ressaltou.
"E o que vimos quando chegamos aqui é que os americanos não estão nem aí para isso", completou, afirmando que nas conversas reservadas com as empresas do setor durante a OTC tem ouvido dos investidores e empresários que a situação ruim atual do Brasil é conjuntural.
"Saímos do Rio com uma agenda mais ou menos estruturada. Mas depois apareceram muitas demandas de empresas pedindo para se reunirem conosco", disse ele em rápida conversa com jornalistas nesta quarta-feira.
A agenda de encontros com as empresas estrangeiras segue na quinta-feira, 7, último dia da feira em Houston.
Mais cedo, Alonso fez uma apresentação em que voltou a mostrar oportunidades de negócios para investidores estrangeiros na cadeia do setor de petróleo e gás do Brasil.
A associação com uma empresa brasileira é uma das melhores formas de entrar no País, afirmou. "A revisão do plano estratégico está acontecendo. É hora de os fornecedores irem para o Brasil."
Ele ressaltou que a Petrobras não poderia falar da demanda que terá por equipamentos e serviços porque o número vai estar no novo plano de negócios da empresa, que deve sair em cerca de "40 ou 50 dias".
"Posso assegurar que a demanda será importante, sustentável", disse, citando que os contratos já fechados somaram US$ 100 bilhões entre 2015 e 2020.
Nas apresentações, a Petrobras não tem sido questionada pelos investidores sobre o escândalo de corrupção e a operação Lava Jato. As principais dúvidas levantadas pelos investidores são sobre a legislação brasileira, especificidades do mercado local e as regras do setor no país.
Sete Brasil
A Petrobras está fazendo um completo redesenho financeiro do projeto de sondas envolvendo a Sete Brasil, disse Alonso, afirmando que o Banco do Brasil está na liderança do projeto, mas sem dar maiores detalhes.
"Aconteceram muitas variáveis na indústria do petróleo. Todas as petroleiras estão revendo seus planos de negócios", disse ele.