Pablo Cezar Moraes, CEO da Ícone Transportes. (Icone transporte/Divulgação)
Publicado em 7 de agosto de 2024 às 09h00.
Última atualização em 19 de setembro de 2024 às 14h07.
A Ícone Transportes nasceu em 2020 para atender à demanda de laboratórios por insumos usados em testes de covid-19 e, desde então, expandiu seus negócios para novos segmentos como alimentício, papel e celulose e de refrigeração. A carteira de clientes da Ícone já somou perfis como JBS, Dasa e Suzano.
Agora, mesmo diante de uma economia brasileira nem tão palpitante assim, a companhia revê seus planos para os próximos cinco anos e aposta em novidades como a inclusão de veículos elétricos em sua frota.
“Existe espaço para crescimento porque tem demanda. A logística é complexa: não se trata de ter um preço, levar ali e pronto. As grandes empresas estão procurando por flexibilidade de soluções”, resume Pablo Moraes, fundador e CEO da Ícone.
Ou seja, os desafios impostos pelo cenário econômico são justamente uma causa da busca contínua por serviços de logística customizados e que contribuam para a produtividade do negócio, afirma o executivo.
Moraes planeja ampliar o número de filiais nos próximos cinco anos, inaugurando unidades em Manaus, Recife, Brasília e Goiânia. A companhia atualmente está em Belém do Pará, Maracanaú (CE) e Simões Filho (BA).
Entre as novidades de oferta de serviços em 2024 está a disponibilização de caminhões elétricos para atender à necessidade de um cliente da área alimentícia, o qual desenvolveu um projeto de distribuição que foca reforçar critérios ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança).
É um projeto que, por ora, opera em Belém do Pará – e os caminhões elétricos são alugados. Trabalhar com esse tipo de veículo ainda custa mais caro que o movido a diesel, e um dos desafios de operá-los é a infraestrutura para abastecer.
Mas como a Ícone já recebeu demanda similar de um outro cliente para atender o Norte e o Nordeste, a empresa resolveu integrar uma parceria com a Universidade Federal do Pará em um núcleo de desenvolvimento tecnológico.
Moraes reitera que a inovação é “DNA da empresa” porque permeia o desenvolvimento das soluções desenhadas sob medida. É um dos pilares estratégicos da empresa de logística.
Flexibilidade, somada à inovação, possibilita desenhar modelos de logística (armazenagem, mão de obra e distribuição) adaptados às exigências individuais de negócios diferentes.