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HSBC é investigado por lavar dinheiro de drogas

Segundo o The Wall Street Journal, banco negocia o fim das investigações com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos

HSBC negocia encerramento das investigações que apuram a prática de lavagem de dinheiro na instituição (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2012 às 12h26.

São Paulo - O HSBC está sendo investigado nos Estados Unidos por lavagem de dinheiro de cartéis de drogas. Segundo reportagem do The Wall Street Journal, o Departamento de Justiça do país apura se os funcionários do banco foram cúmplices nas movimentações, permitindo que volumes suspeitos atravessassem a fronteira americana rumo ao México - e vice-versa.

De acordo com o WSJ, o banco britânico estaria finalizando um acordo de entendimento com a Justiça para encerrar o processo. A instituição também virou alvo do Senado americano, que se debruçou sobre uma série de práticas regulatórias fiscais que supostamente permitiriam que unidades do HSBC ao redor do mundo fossem usadas para financiar investidas terroristas e, outra vez, lavar dinheiro das drogas.

O WSJ sustenta que o presidente-executivo da instituição, Stuart Gulliver, teria dito aos seus funcionários em nota que o banco reconhece erros do passado e que a gestão teria falhado em detectar e lidar com comportamentos "inaceitáveis".

Os problemas remontam à 2010, quando o Office of the Comptroller of the Currency (OCC), órgão que supervisiona as atividades bancárias nos Estados Unidos, apontou deficiências na compra de grandes quantias de dinheiro e transferências internacionais de fundos, além de falhas na vigilância nas subsidiárias estrangeiras.

Procurados pelo WSJ, tanto o HSBC quanto o Departamento de Justiça se recusaram a comentar. Na semana passada, o Financial Times já havia revelado que a instituição pode ser multada em 1 bilhão de dólares pelas acusações de lavagem de dinheiro.

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São Paulo - O HSBC está sendo investigado nos Estados Unidos por lavagem de dinheiro de cartéis de drogas. Segundo reportagem do The Wall Street Journal, o Departamento de Justiça do país apura se os funcionários do banco foram cúmplices nas movimentações, permitindo que volumes suspeitos atravessassem a fronteira americana rumo ao México - e vice-versa.

De acordo com o WSJ, o banco britânico estaria finalizando um acordo de entendimento com a Justiça para encerrar o processo. A instituição também virou alvo do Senado americano, que se debruçou sobre uma série de práticas regulatórias fiscais que supostamente permitiriam que unidades do HSBC ao redor do mundo fossem usadas para financiar investidas terroristas e, outra vez, lavar dinheiro das drogas.

O WSJ sustenta que o presidente-executivo da instituição, Stuart Gulliver, teria dito aos seus funcionários em nota que o banco reconhece erros do passado e que a gestão teria falhado em detectar e lidar com comportamentos "inaceitáveis".

Os problemas remontam à 2010, quando o Office of the Comptroller of the Currency (OCC), órgão que supervisiona as atividades bancárias nos Estados Unidos, apontou deficiências na compra de grandes quantias de dinheiro e transferências internacionais de fundos, além de falhas na vigilância nas subsidiárias estrangeiras.

Procurados pelo WSJ, tanto o HSBC quanto o Departamento de Justiça se recusaram a comentar. Na semana passada, o Financial Times já havia revelado que a instituição pode ser multada em 1 bilhão de dólares pelas acusações de lavagem de dinheiro.

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