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Hering se destaca com moda, marketing e foco na classe média

Empresa é escolhida como a melhor do setor têxtil por MELHORES E MAIORES

Fábrica da Hering: algumas etapas da produção, como a costura das peças, é terceirizada (.)

Fábrica da Hering: algumas etapas da produção, como a costura das peças, é terceirizada (.)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

São Paulo - Fundada há 130 anos, em Blumenau (SC), a Hering vive uma história de estabilidade assombrosa e mudanças radicais. A primeira parte é representada pelo fato de que a empresa continua no mesmo ramo de atividade, sob o controle da mesma família, e com sua marca viva na mente de pelo menos três gerações de consumidores. Para manter essas características vivas, porém, adotou transformações profundas para encarar a feroz concorrência dos asiáticos.

Sua estratégia envolve uma mistura de moda, marketing agressivo e preços compatíveis com o bolso da classe média. Com isso, a companhia faturou 513 milhões de dólares no ano passado - um crescimento de 31%. Com lucro de 74 milhões, a empresa apresentou uma rentabilidade de 35% - a maior do setor têxtil. Os resultados contribuíram para que fosse o destaque do setor têxtil de MELHORES E MAIORES.

Para crescer, a Hering precisou aprender a ser também varejista. Hoje, possui uma rede de 276 lojas, entre próprias e franqueadas. Até dezembro, espera chegar a 325 unidades. Em 2013, planeja romper a marca de 400 pontos de venda. Ao sair das grandes redes de varejo multimarcas, a Hering esperava que o aumento da renda levasse a classe C a buscar produtos mais elaborados e a valorizar o ambiente de compra. As pesquisas - e os resultados - mostraram que a empresa estava certa.

 

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