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Hapvida amplia receita, mas lucro cai no 1º tri, com impacto de aquisições

A companhia anunciou que teve lucro líquido de 164,6 milhões de reais de janeiro a março, queda de 19,9% na comparação com o mesmo período de 2019

Hapvida: já a receita líquida da empresa cresceu 65,4%, para 2,08 bilhões de reais (Hapvida/Divulgação)

Hapvida: já a receita líquida da empresa cresceu 65,4%, para 2,08 bilhões de reais (Hapvida/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 20 de maio de 2020 às 20h24.

Última atualização em 20 de maio de 2020 às 21h05.

A administradora de serviços de saúde Hapvida teve forte aumento das receitas no primeiro trimestre, com impulso de um forte ciclo de aquisições recentes, mas seu lucro caiu no comparativo anual, com impacto de despesas financeiras e provisões para ressarcimento ao SUS.

A companhia anunciou nesta segunda-feira que teve lucro líquido de 164,6 milhões de reais de janeiro a março, queda de 19,9% na comparação com mesma etapa de 2019.

Já a receita líquida cresceu 65,4%, para 2,08 bilhões de reais, com a inclusão das empresas compradas (Grupo São Francisco, América e RN Saúde).

As aquisições também fizeram o número de beneficiários de planos de saúde subirem 50,5% em 12 meses.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de 467,8 milhões de reais, aumento de 55,7%.

A empresa afirmou no relatório de resultados que, dentre as medidas para enfrentar o novo cenário em função da pandemia do coronavírus, suspendeu os reajustes das mensalidades por 90 dias para planos médico-hospitalares individuais ou familiares, coletivos por adesão e de empresas com até 29 vidas.

A empresa afirmou que também contratou cerca de 1.400 profissionais de apoio hospitalar, como enfermeiros, para vagas temporárias, mas que não teve nenhum impacto relevantes da pandemia nos resultados do período.

A Hapvida afirmou ter fechado março com 3 bilhões de reais em caixa livre.

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