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GVT diz que ideia de fatiar TIM é "inconcebível"

O comunicado da GVT foi a primeira manifestação oficial da companhia sobre o tema, que envolve o futuro da TIM, unidade local da Telecom Italia

TIM: fatiamento seria má notícia para consumidor e para economia do país, diz GVT (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 15h38.

São Paulo - A operadora de telecomunicações GVT , unidade brasileira da francesa Vivendi, disse nesta segunda-feira que a ideia de dividir a rival TIM Participações é "inconcebível" e que se a proposta for levada a diante vai gerar aumento de preços e queda na qualidade de serviços aos consumidores.

Segundo a GVT, o fatiamento da TIM seria uma "má notícia para o consumidor e para a economia do país".

Rumores sobre uma possível consolidação no mercado de telecomunicações brasileiro circulam desde o ano passado, mas o comunicado da GVT foi a primeira manifestação oficial da companhia sobre o tema, que envolve o futuro da TIM, unidade local da Telecom Italia.

"A proposta de fatiar a TIM em três pedaços e vendê-la às três outras grandes operadoras de telefonia móvel estabelecidas no mercado é inconcebível no atual cenário de telecomunicações brasileiro e vai gerar aumento de preços, queda na qualidade de serviço e redução nos investimentos no setor que já está atrasado na comparação com outros países em qualidade e preço ao consumidor", disse a GVT.

Segundo a assessoria de imprensa da empresa, o comunicado foi divulgado para responder a "rumores de mercado e questionamentos da imprensa".

A GVT disse que trabalhará para garantir que o regulador não promova um fatiamento da TIM, segunda maior operadora de telefonia celular do país, com aproximadamente 74 milhões de usuários e acima de 75 mil clientes de banda larga fixa.

O presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, disse repetidas vezes que a TIM não está à venda e que a Telecom Italia só consideraria vendê-la a um preço alto.

Patuano também disse que uma fusão da TIM com a GVT uniria dois bons ativos e criaria sinergias, mas negou que as companhias estejam negociando uma fusão.

Os acionistas da Telecom Italia estão divididos sobre o futuro do grupo no Brasil.

Fontes próximas à Telefónica, principal acionista da Telecom Italia, disseram que o grupo espanhol pretende fatiar a TIM e dividir seus ativos entre rivais no Brasil, incluindo a própria Telefônica Vivo.

A Telefónica negou ter tais planos. O empresário italiano Marco Fossati, que detém 5 por cento da Telecom Italia, já se manifestou contrariamente a tal possibilidade e propôs combinar a TIM com a GVT.

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São Paulo - A operadora de telecomunicações GVT , unidade brasileira da francesa Vivendi, disse nesta segunda-feira que a ideia de dividir a rival TIM Participações é "inconcebível" e que se a proposta for levada a diante vai gerar aumento de preços e queda na qualidade de serviços aos consumidores.

Segundo a GVT, o fatiamento da TIM seria uma "má notícia para o consumidor e para a economia do país".

Rumores sobre uma possível consolidação no mercado de telecomunicações brasileiro circulam desde o ano passado, mas o comunicado da GVT foi a primeira manifestação oficial da companhia sobre o tema, que envolve o futuro da TIM, unidade local da Telecom Italia.

"A proposta de fatiar a TIM em três pedaços e vendê-la às três outras grandes operadoras de telefonia móvel estabelecidas no mercado é inconcebível no atual cenário de telecomunicações brasileiro e vai gerar aumento de preços, queda na qualidade de serviço e redução nos investimentos no setor que já está atrasado na comparação com outros países em qualidade e preço ao consumidor", disse a GVT.

Segundo a assessoria de imprensa da empresa, o comunicado foi divulgado para responder a "rumores de mercado e questionamentos da imprensa".

A GVT disse que trabalhará para garantir que o regulador não promova um fatiamento da TIM, segunda maior operadora de telefonia celular do país, com aproximadamente 74 milhões de usuários e acima de 75 mil clientes de banda larga fixa.

O presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, disse repetidas vezes que a TIM não está à venda e que a Telecom Italia só consideraria vendê-la a um preço alto.

Patuano também disse que uma fusão da TIM com a GVT uniria dois bons ativos e criaria sinergias, mas negou que as companhias estejam negociando uma fusão.

Os acionistas da Telecom Italia estão divididos sobre o futuro do grupo no Brasil.

Fontes próximas à Telefónica, principal acionista da Telecom Italia, disseram que o grupo espanhol pretende fatiar a TIM e dividir seus ativos entre rivais no Brasil, incluindo a própria Telefônica Vivo.

A Telefónica negou ter tais planos. O empresário italiano Marco Fossati, que detém 5 por cento da Telecom Italia, já se manifestou contrariamente a tal possibilidade e propôs combinar a TIM com a GVT.

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