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Gucci demite gerentes na China após denúncias de funcionários

Trabalhadores reclamaram que os direitos trabalhistas não eram respeitados pela empresa

Gucci: problemas na maior loja na China (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 13h05.

Pequim - A Gucci demitiu vários gerentes na China depois que funcionários de sua maior loja, localizada na província de Shenzhen, divulgaram na internet uma carta denunciando a empresa por tratamento desumano e outras violações de direitos trabalhistas , informou nesta quinta-feira a agência 'Xinhua'.

A carta revelou que os trabalhadores da empresa não recebiam pagamentos por horas extras, tinham de pedir permissão para ir ao banheiro e beber água, além de assumir o pagamento de qualquer objeto perdido dentro da loja no horário de trabalho. O texto denunciou as grávidas eram obrigadas a trabalhar de madrugada até os sete meses de gravidez.

Após a publicação, a empresa emitiu um comunicado explicando que não apoia nem tolera supostas más práticas de seus trabalhadores e que fez uma investigação exaustiva, além de tomar uma série de medidas, como a substituição dos gerentes da loja de Shenzhen.

O comunicado, que foi enviado à Agência Efe pelo diretor da área de Comercialização e Comunicações da Gucci na China, Ben Huang, informou que a empresa contratou consultores externos para fazer uma revisão global de sua estrutura interna e conseguir 'altos padrões' por meio do respeito a seus funcionários.

Depois da reação da empresa, alguns empregados opinaram que a medida é apenas uma 'tática de administração da crise' para manipular a opinião pública e que a Gucci, 'debaixo de seu brilho e luxo, esconde o suor e o sangue de uma mão de obra barata', conforme divulgou 'Xinhua'.

A Gucci, que tem 39 lojas na China, foi criada em 1921 pelo italiano Guccio Gucci e desde então fabrica produtos relacionados à moda. Atualmente, parte da empresa é controlada pelo grupo francês PPR.

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Pequim - A Gucci demitiu vários gerentes na China depois que funcionários de sua maior loja, localizada na província de Shenzhen, divulgaram na internet uma carta denunciando a empresa por tratamento desumano e outras violações de direitos trabalhistas , informou nesta quinta-feira a agência 'Xinhua'.

A carta revelou que os trabalhadores da empresa não recebiam pagamentos por horas extras, tinham de pedir permissão para ir ao banheiro e beber água, além de assumir o pagamento de qualquer objeto perdido dentro da loja no horário de trabalho. O texto denunciou as grávidas eram obrigadas a trabalhar de madrugada até os sete meses de gravidez.

Após a publicação, a empresa emitiu um comunicado explicando que não apoia nem tolera supostas más práticas de seus trabalhadores e que fez uma investigação exaustiva, além de tomar uma série de medidas, como a substituição dos gerentes da loja de Shenzhen.

O comunicado, que foi enviado à Agência Efe pelo diretor da área de Comercialização e Comunicações da Gucci na China, Ben Huang, informou que a empresa contratou consultores externos para fazer uma revisão global de sua estrutura interna e conseguir 'altos padrões' por meio do respeito a seus funcionários.

Depois da reação da empresa, alguns empregados opinaram que a medida é apenas uma 'tática de administração da crise' para manipular a opinião pública e que a Gucci, 'debaixo de seu brilho e luxo, esconde o suor e o sangue de uma mão de obra barata', conforme divulgou 'Xinhua'.

A Gucci, que tem 39 lojas na China, foi criada em 1921 pelo italiano Guccio Gucci e desde então fabrica produtos relacionados à moda. Atualmente, parte da empresa é controlada pelo grupo francês PPR.

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