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Grupo de engenharia FLSmidth corta 1.100 empregos

Grupo de engenharia vai reduzir sua presença global em 20 localizações depois que o cenário de investimentos em mineração se deteriorou


	Mineração: indústria de mineração, que enfrenta preços fracos de metais e pressão de acionistas para aumentar retornos, está se retraindo depois de uma década de expansão
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Mineração: indústria de mineração, que enfrenta preços fracos de metais e pressão de acionistas para aumentar retornos, está se retraindo depois de uma década de expansão (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 09h27.

Copenhague - O grupo dinamarquês de engenharia FLSmidth & Co anunciou nesta sexta-feira que vai cortar 1.100 empregos e reduzir sua presença global em 20 localizações depois que o cenário de investimentos em mineração se deteriorou no segundo trimestre.

A indústria de mineração, que enfrenta preços fracos de metais e pressão de acionistas para aumentar retornos, está se retraindo depois de uma década de expansão, com empresas como BHP Billiton e Rio Tinto cortando bilhões de dólares em investimentos, o que tem atingido fornecedores como a FLSmidth.

A empresa divulgou queda de 40 por cento no lucro operacional do segundo trimestre ante expectativas de um aumento, e registrou 323 milhões de coroas em custos extraordinários na divisão que produz equipamentos para mineração.

O presidente-executivo da companhia, Thomas Schultz, que assumiu o comando da FLSmidth em 1o de abril, disse que os cortes são necessários e prudentes.

"Olhando para os riscos associados a estes projetos anteriores, eu tomei a decisão de cortá-los", disse o executivo à Reuters.

O grupo também informou que reduziu sua previsão de desempenho anual por causa de condições mais fracas de negócios para investimentos em mineração em geral e na indústria de carvão da Austrália.

"Pelo quadro que eles estão pintando sobre o estado dos mercados, particularmente em mineração, parece que eles terão alguns anos difíceis pela frente", disse o analista Jacob Pedersen, do Sydbank.

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