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Grandes redes mantêm planos de expansão

Mesmo com desaceleração nas vendas, grandes varejistas mantiveram planos de expansão. C&A abriu 29 apenas neste ano, fechando 2014 com 290 lojas


	C&A: rede fecha 2014 com 290 lojas pelo Brasil
 (Wikimedia Commons)

C&A: rede fecha 2014 com 290 lojas pelo Brasil (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2014 às 09h58.

São Paulo - Apesar de ter sentido a desaceleração de vendas, grandes varejistas informam que mantiveram os planos de expansão para este ano e o próximo porque estão olhando para as perspectivas do mercado brasileiro a médio e longo prazos.

Há 37 anos no País, a C&A abriu 29 lojas este ano, uma a mais do que em 2013 e sete a mais que em 2012. "Nossas inaugurações ficaram dentro do planejado", afirma o diretor de operações da rede, Elio França.

A companhia encerra 2014 com 290 lojas e o único Estado em que não estará presente será Tocantins. Mas já está programada a abertura de uma unidade em Palmas, capital do Estado, no ano que vem. Para 2015, a rede planeja abrir 25 lojas. "O Brasil tem um dos maiores mercados de consumo do mundo e a nossa perspectiva é de médio e longo prazos", diz França, sobre os impactos da desaceleração de vendas nos planos de expansão da rede.

Essa também é a avaliação de Manuel Corrêa, diretor geral da Telhanorte, uma das gigantes do setor de materiais de construção. Depois da reestruturação que houve na companhia nos últimos anos, a empresa voltou a abrir lojas este ano. Em 2014, foram duas unidades e, para o ano que vem, a meta é inaugurar entre quatro e cinco lojas, com investimentos de R$ 80 milhões. A rede termina 2014 com 38 pontos de venda.

Corrêa diz que a empresa sentiu os altos e baixos do mercado deste ano. "O primeiro trimestre foi pujante, o segundo mais fraco por causa da Copa, o terceiro continuou fraco e o quarto está razoável." A expectativa inicial era ampliar em 10% as vendas este ano sobre as de 2013. Mas ele acha que vai conseguir crescer 8%. Mesmo assim, os planos estão mantidos. "O cenário hoje é mais de desconfiança do que de crise." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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