Governo quer que Vale incorpore despesa em obra do Pará
Obras visam garantir a navegabilidade do Rio Tocantins, no Pará, entre os municípios de Marabá e Tucuruí
Da Redação
Publicado em 8 de dezembro de 2011 às 20h39.
Brasília - O governo federal quer empurrar para a Vale uma fatura de R$ 500 milhões visando garantir a navegabilidade do Rio Tocantins, no Pará, entre os municípios de Marabá e Tucuruí - durante os 12 meses do ano. Atualmente, apesar da construção da hidrovia e das eclusas de Tucuruí, o rio é utilizado por apenas oito meses devido à necessidade de retirada de pedras (derrocamento) do que ficou conhecido como Pedral do Lourenço.
Como o derrocamento foi excluído do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Ministério do Planejamento negocia a possibilidade de a Vale incorporar o custo em seus investimentos. "Nós achamos que essa obra é muito importante para o desenvolvimento daquela região do País e estamos refazendo o projeto do derrocamento do Pedral do Lourenço.
Estamos discutindo com a Vale a possibilidade de ela incorporar isso nos seus investimentos", afirmou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, após apresentar o balanço do PAC na Comissão de Infraestrutura do Senado. Procurada, a Vale não se posicionou sobre as afirmações.
A empresa vai construir a siderúrgica Aços Laminados do Pará (Alpa), em Marabá. Porém, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, já considera a hipótese de utilizar a logística ferroviária para viabilizar o complexo siderúrgico como alternativa à hidrovia. A empresa já tem uma ferrovia pronta, próxima à cidade de Marabá.
Preocupada, a bancada do Pará pressiona o governo para a realização do derrocamento, o que tornaria viável a hidrovia Araguaia-Tocantins. Na Comissão de Infraestrutura, o senador Flexa Ribeiro (PSDB) solicitou à ministra a reinclusão desse projeto no PAC.
Segundo Ribeiro, uma licitação chegou a ser feita para selecionar uma empresa que prestaria o serviço pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O processo, porém, foi suspenso devido a irregularidades.
"Foi um balde de água fria saber que ao invés de fazer uma nova licitação a obra foi excluída da lista do PAC", afirmou o senador. Ribeiro informou que está marcada para a próxima semana uma reunião com a ministra Miriam Belchior para tratar do assunto. Além da bancada do Pará, estará presente o governador Simão Jatene (PSDB). "Muitas empresas estão suspendendo investimentos, aguardando a retirada do Pedral do Lourenço", destacou o senador tucano.
Brasília - O governo federal quer empurrar para a Vale uma fatura de R$ 500 milhões visando garantir a navegabilidade do Rio Tocantins, no Pará, entre os municípios de Marabá e Tucuruí - durante os 12 meses do ano. Atualmente, apesar da construção da hidrovia e das eclusas de Tucuruí, o rio é utilizado por apenas oito meses devido à necessidade de retirada de pedras (derrocamento) do que ficou conhecido como Pedral do Lourenço.
Como o derrocamento foi excluído do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Ministério do Planejamento negocia a possibilidade de a Vale incorporar o custo em seus investimentos. "Nós achamos que essa obra é muito importante para o desenvolvimento daquela região do País e estamos refazendo o projeto do derrocamento do Pedral do Lourenço.
Estamos discutindo com a Vale a possibilidade de ela incorporar isso nos seus investimentos", afirmou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, após apresentar o balanço do PAC na Comissão de Infraestrutura do Senado. Procurada, a Vale não se posicionou sobre as afirmações.
A empresa vai construir a siderúrgica Aços Laminados do Pará (Alpa), em Marabá. Porém, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, já considera a hipótese de utilizar a logística ferroviária para viabilizar o complexo siderúrgico como alternativa à hidrovia. A empresa já tem uma ferrovia pronta, próxima à cidade de Marabá.
Preocupada, a bancada do Pará pressiona o governo para a realização do derrocamento, o que tornaria viável a hidrovia Araguaia-Tocantins. Na Comissão de Infraestrutura, o senador Flexa Ribeiro (PSDB) solicitou à ministra a reinclusão desse projeto no PAC.
Segundo Ribeiro, uma licitação chegou a ser feita para selecionar uma empresa que prestaria o serviço pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O processo, porém, foi suspenso devido a irregularidades.
"Foi um balde de água fria saber que ao invés de fazer uma nova licitação a obra foi excluída da lista do PAC", afirmou o senador. Ribeiro informou que está marcada para a próxima semana uma reunião com a ministra Miriam Belchior para tratar do assunto. Além da bancada do Pará, estará presente o governador Simão Jatene (PSDB). "Muitas empresas estão suspendendo investimentos, aguardando a retirada do Pedral do Lourenço", destacou o senador tucano.