Gol tem um terço dos voos atrasados
São Paulo - Um em cada três voos da Gol marcados para hoje (3) saiu com atraso de mais de 30 minutos. Segundo balanço divulgado ao meio-dia pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), dos 359 voos domésticos da companhia, 127 estavam atrasados, ou seja, 35,4%. Entre os voos internacionais, dos 14 programados, cinco atrasaram […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.
São Paulo - Um em cada três voos da Gol marcados para hoje (3) saiu com atraso de mais de 30 minutos. Segundo balanço divulgado ao meio-dia pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), dos 359 voos domésticos da companhia, 127 estavam atrasados, ou seja, 35,4%. Entre os voos internacionais, dos 14 programados, cinco atrasaram (35,7%).
Ainda de acordo com o balanço da Infraero, 29 voos domésticos (8,1%) e um internacional (7,1%) da Gol foram cancelados.
Apesar da melhora na comparação com número de atrasos e cancelamentos registrados ontem (2), a Gol continua sendo a empresa com maior número de mudanças na sua escala de partidas na manhã de hoje. Os percentuais de atrasos e cancelamentos dos voos domésticos da companhia são o dobro da média calculada com base nas ocorrências de todas as empresas que operam no país.
O número de reclamações de clientes contra a empresa, entretanto, já caiu. A diretora dos juizados especiais dos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, Marcia Luiza Negretti, afirmou que nesta manhã a demanda de passageiros insatisfeitos é pequena. "O movimento nos juizados é tranquilo", disse.
Durante o fim de semana e a segunda-feira, o número de reclamações foi grande. Negretti informou que 116 reclamações foram registradas de sábado a segunda-feira e que dessas, 76 foram contra a Gol.
Em nota publicada ontem, a empresa informou que os atrasos e cancelamentos são um reflexo do grande volume de passageiros da última sexta-feira (30). Isso teria obrigado a companhia a transferir algumas de suas partidas do Aeroporto de Congonhas para Guarulhos.
"Na ocasião, algumas tripulações atingiram o limite de horas de jornada de trabalho previsto na regulamentação da profissão e foram impossibilitadas de seguir viagem, gerando um efeito em cadeia", completou a Gol.
A empresa informou ainda que vem trabalhando intensamente para resolver os problemas.
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