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GM quer reduzir salários em 25% com corte de jornada, diz sindicato

A entidade informou que é contra a proposta, mas a oferta será apresentada aos cerca de 3.800 trabalhadores da fábrica da montadora norte-americana

Pátio da General Motors em São José dos Campos, SP: a empresa fez proposta  para o sindicato sobre corte de salários | Foto: Roosevelt Cassio/Reuters (Roosevelt Cassio/Reuters)

Pátio da General Motors em São José dos Campos, SP: a empresa fez proposta para o sindicato sobre corte de salários | Foto: Roosevelt Cassio/Reuters (Roosevelt Cassio/Reuters)

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Reuters

Publicado em 30 de março de 2020 às 14h24.

A General Motors fez proposta ao Sindicato de Metalúrgicos de São José dos Campos (SP) de redução de jornada de seus trabalhadores mediante corte de 25% nos salários por quatro meses, afirmou a entidade nesta segunda-feira.

O sindicato informou que é contra a proposta, mas a oferta será apresentada aos trabalhadores da fábrica da montadora norte-americana, que emprega cerca de 3.800 funcionários na unidade, na tarde desta segunda-feira.

O regime de jornada reduzida começaria em 14 de abril, segundo a proposta, afirmou o sindicato. "Nesse período, parte dos salários seria paga com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. O restante seria pago pela GM", segundo o sindicato.

Uma nova reunião entre a empresa e a entidade foi marcada para a quarta-feira.

Os trabalhadores da GM em São José dos Campos, que produzem na fábrica a picape S10, iniciaram nesta segunda-feira período de férias coletivas, mas por meio de licença remunerada e sem redução dos salários, afirmou o sindicato.

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