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Mary Barra deverá trazer ordem ao caos na GM

Mary Barra será a primeira mulher a liderar uma montadora global

Mary Barra: executiva foi eleita pelo Conselho da empresa como a nova presidente-executiva e irá se tornar diretora (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 12h25.

Detroit - A General Motors informou nesta terça-feira que o presidente-executivo Dan Akerson deixará o cargo em janeiro e será substituído por Mary Barra, chefe global de desenvolvimento de produtos da empresa e primeira mulher a liderar uma montadora global.

Um dia após o Tesouro dos Estados Unidos revelar que havia vendido a última fatia que mantinha na empresa, a GM disse em comunicado que Akerson, que também é presidente do Conselho, deixará a empresa em 15 de janeiro, antecipando sua planejada saída em vários meses. A esposa de Akerson foi recentemente diagnosticada com uma forma avançada de câncer.

Mary, de 51 anos, vice-presidente executiva global para desenvolvimento de produtos, compra e cadeia de suprimento, foi eleita pelo Conselho da empresa como a nova presidente-executiva e irá se tornar diretora. Theodore Solso, de 66 anos, irá suceder Akerson, de 65, como presidente do Conselho.

"Eu vou sair com grande satisfação em relação ao que realizamos, com grande otimismo sobre o que está à nossa frente e com grande orgulho da restauração da General Motors como porta-estandarte da América na indústria automobilística mundial", disse Akerson em uma mensagem aos funcionários.

"Meus objetivos como presidente-executivo foram colocar o cliente no centro de cada decisão que tomamos, posicionar a GM para o sucesso no longo prazo e fazer da companhia uma empresa da qual os EUA podem se orgulhar de novo", acrescentou. "Estamos indo bem por esse caminho, e tenho certeza de que a nossa nova equipe irá seguir nessa direção." Alguns funcionários e analistas da GM disseram que Akerson deu impulso à candidatura de Mary em setembro, quando ele disse que era "inevitável" que uma mulher comandasse uma das montadoras norte-americanas. A GM tem várias executivas no alto escalão administrativo, assim como quatro mulheres em seu Conselho.

Com 33 anos de experiência na GM, Mary galgou degraus nas áreas de manufatura, engenharia e em posições sêniores, e atualmente é responsável pela redução do número de plataformas usadas pela GM para fabricar seus veículos. Uma fonte próxima à Akerson, que pediu para não ser identificada, disse que o presidente-executivo valorizava Mary por "trazer ordem ao caos" no processo de desenvolvimento do produto.

"Com um portfólio impressionante de carros e caminhões e o mais forte desempenho financeiro da nossa história recente, este é um momento emocionante para a GM", disse Mary em um comunicado da empresa. "Estou honrada em liderar a melhor equipe que há no negócio e manter nosso ímpeto a toda velocidade".

As ações da GM caíam 0,63 por cento às 16h19 (horário de Brasília) na Bolsa de Nova York.

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Detroit - A General Motors informou nesta terça-feira que o presidente-executivo Dan Akerson deixará o cargo em janeiro e será substituído por Mary Barra, chefe global de desenvolvimento de produtos da empresa e primeira mulher a liderar uma montadora global.

Um dia após o Tesouro dos Estados Unidos revelar que havia vendido a última fatia que mantinha na empresa, a GM disse em comunicado que Akerson, que também é presidente do Conselho, deixará a empresa em 15 de janeiro, antecipando sua planejada saída em vários meses. A esposa de Akerson foi recentemente diagnosticada com uma forma avançada de câncer.

Mary, de 51 anos, vice-presidente executiva global para desenvolvimento de produtos, compra e cadeia de suprimento, foi eleita pelo Conselho da empresa como a nova presidente-executiva e irá se tornar diretora. Theodore Solso, de 66 anos, irá suceder Akerson, de 65, como presidente do Conselho.

"Eu vou sair com grande satisfação em relação ao que realizamos, com grande otimismo sobre o que está à nossa frente e com grande orgulho da restauração da General Motors como porta-estandarte da América na indústria automobilística mundial", disse Akerson em uma mensagem aos funcionários.

"Meus objetivos como presidente-executivo foram colocar o cliente no centro de cada decisão que tomamos, posicionar a GM para o sucesso no longo prazo e fazer da companhia uma empresa da qual os EUA podem se orgulhar de novo", acrescentou. "Estamos indo bem por esse caminho, e tenho certeza de que a nossa nova equipe irá seguir nessa direção." Alguns funcionários e analistas da GM disseram que Akerson deu impulso à candidatura de Mary em setembro, quando ele disse que era "inevitável" que uma mulher comandasse uma das montadoras norte-americanas. A GM tem várias executivas no alto escalão administrativo, assim como quatro mulheres em seu Conselho.

Com 33 anos de experiência na GM, Mary galgou degraus nas áreas de manufatura, engenharia e em posições sêniores, e atualmente é responsável pela redução do número de plataformas usadas pela GM para fabricar seus veículos. Uma fonte próxima à Akerson, que pediu para não ser identificada, disse que o presidente-executivo valorizava Mary por "trazer ordem ao caos" no processo de desenvolvimento do produto.

"Com um portfólio impressionante de carros e caminhões e o mais forte desempenho financeiro da nossa história recente, este é um momento emocionante para a GM", disse Mary em um comunicado da empresa. "Estou honrada em liderar a melhor equipe que há no negócio e manter nosso ímpeto a toda velocidade".

As ações da GM caíam 0,63 por cento às 16h19 (horário de Brasília) na Bolsa de Nova York.

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