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Gilberto Tomazoni presidirá divisão de aves da JBS no Brasil

O executivo assumirá a presidência da unidade de aves, suínos e industrializados da companhia no país, agora que conta com a Seara Brasil

A Seara Brasil possui 30 unidades, 21 centros de distribuições, alguns escritórios internacionais e possui a capacidade de abate de três milhões de aves por dia (Orlando Kissner/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 10h43.

São Paulo - O presidente da JBS , Wesley Batista, informou, nesta segunda-feira, 10, que Gilberto Tomazoni, que preside a JBS Aves, assumirá a presidência da unidade de aves, suínos e industrializados da companhia no País, agora que conta com a Seara Brasil.

Tomazoni tem ampla experiência no setor, tendo trabalhado por mais de 30 anos na Sadia, com passagem também pela Bunge.

Sobre a integração das operações, Batista comentou que ela será feita "olhando o dia a dia, com pessoas certas e lugares certos". O negócio, cujas conversas começaram há aproximadamente três semanas, adicionará à JBS R$ 10 bilhões em seu faturamento anual.

Batista disse que uma das razões do interesse da JBS na Seara foi, além da marca, a perspectiva de um cenário mais favorável para os grãos e câmbio no Brasil. "Nós acreditamos em um cenário mais favorável no País nesse segmento", afirmou.

Sérgio Rial, futuro presidente da Marfrig, disse que os ativos da Seara Brasil estão com 60% da utilização da capacidade instalada e que há uma grande perspectiva de crescimento da produção somente com os ativos atuais.

Ele disse que o negócio ainda precisa ser aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas que espera o término da transação até o terceiro trimestre.

Dívida

Rial explicou que a venda da Seara Brasil e das operações de couro no Uruguai reduziu o endividamento do grupo Marfrig em mais de 60%. "E se for falar em endividamento bancário ficaremos praticamente zerados", afirmou.


Segundo o executivo, com essa transação, a Marfrig não vê mais necessidade de venda de outros ativos, porque a operação "coloca a companhia no melhor perfil de dívida dos últimos anos". Ele ressaltou, ainda, que o BNDES não participou da operação.

Já o presidente da JBS disse que não há planos da empresa de fechar fábricas da Seara e afirmou que não vai fazer grandes aquisições nos próximos períodos.

"Estaremos 100% focados nesse negócio. Não vamos olhar grandes movimentos em aquisições, porque essa compra da Seara é estratégica para a expansão da companhia", frisou.

A compra pela JBS envolveu 100% dos ativos da Seara Brasil e a unidade de couros da empresa no Uruguai. A Seara Brasil possui 30 unidades, 21 centros de distribuições, alguns escritórios internacionais e possui a capacidade de abate de três milhões de aves por dia e processamento de 80 mil toneladas de itens industrializados.

Com relação aos patrocínios esportivos da Seara - Santos, CBF e Copa do Mundo - Rial explicou que o contrato com a CBF foi interrompido no mês passado, não houve alteração quanto ao da Copa e o do Santos será decidido pela JBS.

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São Paulo - O presidente da JBS , Wesley Batista, informou, nesta segunda-feira, 10, que Gilberto Tomazoni, que preside a JBS Aves, assumirá a presidência da unidade de aves, suínos e industrializados da companhia no País, agora que conta com a Seara Brasil.

Tomazoni tem ampla experiência no setor, tendo trabalhado por mais de 30 anos na Sadia, com passagem também pela Bunge.

Sobre a integração das operações, Batista comentou que ela será feita "olhando o dia a dia, com pessoas certas e lugares certos". O negócio, cujas conversas começaram há aproximadamente três semanas, adicionará à JBS R$ 10 bilhões em seu faturamento anual.

Batista disse que uma das razões do interesse da JBS na Seara foi, além da marca, a perspectiva de um cenário mais favorável para os grãos e câmbio no Brasil. "Nós acreditamos em um cenário mais favorável no País nesse segmento", afirmou.

Sérgio Rial, futuro presidente da Marfrig, disse que os ativos da Seara Brasil estão com 60% da utilização da capacidade instalada e que há uma grande perspectiva de crescimento da produção somente com os ativos atuais.

Ele disse que o negócio ainda precisa ser aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas que espera o término da transação até o terceiro trimestre.

Dívida

Rial explicou que a venda da Seara Brasil e das operações de couro no Uruguai reduziu o endividamento do grupo Marfrig em mais de 60%. "E se for falar em endividamento bancário ficaremos praticamente zerados", afirmou.


Segundo o executivo, com essa transação, a Marfrig não vê mais necessidade de venda de outros ativos, porque a operação "coloca a companhia no melhor perfil de dívida dos últimos anos". Ele ressaltou, ainda, que o BNDES não participou da operação.

Já o presidente da JBS disse que não há planos da empresa de fechar fábricas da Seara e afirmou que não vai fazer grandes aquisições nos próximos períodos.

"Estaremos 100% focados nesse negócio. Não vamos olhar grandes movimentos em aquisições, porque essa compra da Seara é estratégica para a expansão da companhia", frisou.

A compra pela JBS envolveu 100% dos ativos da Seara Brasil e a unidade de couros da empresa no Uruguai. A Seara Brasil possui 30 unidades, 21 centros de distribuições, alguns escritórios internacionais e possui a capacidade de abate de três milhões de aves por dia e processamento de 80 mil toneladas de itens industrializados.

Com relação aos patrocínios esportivos da Seara - Santos, CBF e Copa do Mundo - Rial explicou que o contrato com a CBF foi interrompido no mês passado, não houve alteração quanto ao da Copa e o do Santos será decidido pela JBS.

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