Paris - O Tribunal de Comércio de Paris decidiu nesta quinta-feira que o consórcio francês Sparkling assumirá as operações da Ascometal, e com isso venceu o grupo Gerdau, que também tinha apresentado uma oferta pela companhia francesa, que enfrenta um processo de recuperação judicial.
Os juízes optaram pelo projeto da Sparkling, consórcio liderado pelo antigo diretor da Arcelor (atualmente ArcelorMittal) Guy Dollé e associado com Frank Supplisson, que prevê manter em atividade as seis fábricas e quase todos os trabalhadores (1.820 de 1.900) da Ascometal.
Por meio de um comunicado, o ministro francês da Indústria, Arnaud Montebourg, elogiou a sentença do tribunal, pois segundo ele optou-se por um "projeto que preserva o conjunto das capacidades industriais da empresa, que mantém todos seus âmbitos de atividade e que recupera a quase totalidade dos empregos".
Montebourg anunciou que o Estado vai acompanhar os novos proprietários mediante o recentemente criado "fundo de resistência econômica", que pretende "restabelecer uma política real de investimento que tanta falta fez nestes últimos anos" para uma empresa como a Ascometal, "estratégica" para os setores franceses da energia e do transporte.
A Ascometal estava sob controle judicial desde 7 de março, após as negociações entre seu acionista, o fundo de investimento americano Apollo, e os credores, os bancos Morgan Stanley e Bank of America, terem fracassado.
Entre os quatro candidatos para a compra, destacava-se a oferta da Gerdau, que tinha o apoio do administrador judicial.
O grupo ofereceu 390 milhões de euros de financiamento, conservar 1.586 empregos e criar mais 166 novos funcionários.
O objetivo da Gerdau era fechar a unidade de Allevard au Cheylas e garantir a manutenção da atividade nas demais fábricas por pelo menos sete anos.
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1. Azar
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1/32 (Dado Galdieri/Bloomberg)
São Paulo - Grandes
empresas estrangeiras passaram por maus bocados nesse terceiro trimestre. De chuvas de verão a bactérias, tudo foi motivo para
balanços ruins. Às grandes companhias, resta dar a volta por cima e torcer por um balanço melhor no quarto trimestre. Veja agora 30 firmas de fora do país que foram mal no período entre julho e setembro.
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2. Puma (Alemanha)
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2/32 (Divulgação)
Com queda de 8,9% nas vendas líquidas, a Puma encerrou o terceiro trimestre com faturamento de 813 milhões de euros. De janeiro a setembro, a queda na receita da empresa de artigos esportivos já é de 7,3% em relação ao mesmo período de 2012. Com a empresa em crise, executivos da Puma acreditam que ainda deve levar algum tempo até a empresa voltar a andar nos trilhos.
"Faremos "o gato" brilhar de novo", garantiu Bjoern Gulden, chefe executivo da companhia.
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3. Activision (EUA)
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3/32 (Bloomberg)
Nem franquias de sucesso - como Call of Duty - impediram a Activision de fechar o terceiro trimestre com lucro líquido 170 milhões de dólares menor do que o obtido no mesmo período do ano passado. Além dos 56 milhões de dólares de lucro líquido, a Activision teve receita líquida de 691 milhões de dólares - 150 milhões a menos do que em 2012.
A companhia aposta no quarto trimestre para melhorar as contas.
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4. McDonalds (EUA)
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4/32 (Germano Lüders/EXAME.com)
A maior cadeia de hambúrgures do mundo viu suas vendas caírem no Japão e continuaraem fracas nos EUA. Se globalmente o indicador subiu 0,5% em outubro, a queda no mercado americano foi de 0,2% e de 2,8% na Ásia - em função do Japão. A previsão é que os números do quarto trimestre também venham ruins e analistas apontam causas internas para o problema -
uma vez que concorrentes como o Burger King não registraram quedas.
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5. Telefônica (Espanha)
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5/32 (AFP / Orlando Sierra)
De janeiro a setembro, o lucro líquido acumulado pela Telefônica caiu 9% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre as causas do problema, estariam um fraco mercado doméstico e a desvalorização das moedas latino-americanas. Próximo a 43 bilhões de euros, o faturamento da empresa caiu 8,4%.
Mas a dívida líquida de 46,1 bilhões de euros ficou dentro da meta.
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6. Volvo (Suécia)
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6/32 (Bob Strong/Reuters)
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7. TaylorMade (EUA)
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7/32 (Reprodução/Facebook)
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8. Adidas (Alemanha)
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8/32 (REUTERS/Michael Dalder)
No terceiro trimestre, a companhia de artigos esportivos contabilizou uma queda de 7% no lucro líquido em relação ao mesmo período do ano passado. Os 800 milhões de euros de lucro líquido de janeiro a setembro representam uma queda de 4,3% na comparação com 2012. Só na América Latina,
o faturamento da empresa em crise encolheu 2,7%.
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9. Ford (EUA)
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9/32 (Mira Oberman/AFP)
A montadora esperava números iguas aos do ano passado, mas viu seu lucro cair mais de 22% no terceiro trimestre - somando 1,27 bilhão de dólares no período. Entre os motivos para a retração, estão os gastos com a reestruturação da Europa -
que podem chegar a 250 milhões de dólares.
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10. Danone (França)
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10/32 (Divulgação)
Após anúncio de falsa contaminação de produtos na Nova Zelândia, a companhia alimentícia reduziu sua expectativa de crescimento e meta de caixa livre. Na Europa, as vendas caíram 0,9% no terceiro trimestre.
Nos EUA, a redução foi de 3,2% em relação a 2012.
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11. Citigroup (EUA)
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11/32 (Kim Kyung-Hoon/REUTERS)
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12. Pirelli (Itália)
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12/32 (Mark Thompson/Getty Images)
A previsão de lucro operacional da fabricante italiana de pneus foi revista de 810 milhões de euros para 790 milhões de euros. Além disso, a meta de receita anual também baixou de 6,3 bilhões de euros para 6,2 bilhões de euros. Entre as razões para as mudanças, estão a valorização do euro - que pesa sobre a receita da empresa na América Latina.
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13. Amazon (EUA)
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13/32 (Lionel Bonaventure/AFP)
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14. Total (França)
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14/32 (Nick Robinson/AFP)
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15. Sony (Japão)
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15/32 (Junko Kimura/Bloomberg)
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16. Bombardier (Canadá)
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16/32 (Fabrice Dimier/Bloomberg)
A fabricante de aviões viu seu lucro líquido cair quase 15% em função das poucas encomendas e condições gerais do mercado. Quarta maior empresa do ramo no mundo, a Bombardier entregou 45 aviões no terceito trimestre contra 57 no mesmo período de 2012 - com
a carteira totalizando 32,9 bilhõs de dólares.
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17. LOreal (França)
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17/32 (Fabrice Dimier / Bloomberg)
As vendas da empresa desaceleraram 4,1% no terceiro trimestre por conta da crise na América do Norte -
ficando avaliadas em cerca de 5,5 bilhões de euros. "O contexto econômico continua sujeito a algumas incertezas sobre a tendência do mercado e ao impacto negativo das moedas", afirmou Jean-Paul Agon, presidente da empresa.
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18. LinkedIn (EUA)
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18/32 (Reprodução)
A perda líquida registrada pela companhia que gere o site de perfis corporativos foi de
3,4 milhões de dólares. "Continuamos investindo agressivamente num melhor serviço para nossos membros e diversificando as fontes de receita para implementarmos nossa visão de longo prazo", afirmou Steve Sordello, presidente da empresa.
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19. Nokia (Finlândia)
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19/32 (Jens Koch/Getty Images)
Um prejuízo de 91 milhões de euros manchou o balanço da fabricante de celulares. Além disso,
a receita líquida caiu 22%. Entretanto, o resultado fraco foi ofuscado pela compra da Nokia pela Microsoft - que foi anunciada pela empresa como parte da estratégia para produzir smartphones com Windows Phone.
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20. Apple (EUA)
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20/32 (Getty Images)
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21. United Airlines (EUA)
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21/32 (AFP/AFP)
Maior companhia aérea do mundo, a United contabilizou lucro de 380 milhões de dólares e receita total de 10,23 bilhões de dólares. Porém, os encargos resultantes da fusão entre a United Airlines e a Continental em 2010 atrapalham até hoje o desempenho da empresa -
que não atingiu suas projeções de lucro.
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22. Ericsson (Suécia)
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22/32 (Getty Images)
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23. LG (Coreia do Sul)
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23/32 (LG)
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24. Pfizer (EUA)
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24/32 (GettyImages)
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25. GM (EUA)
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25/32 (Divulgação)
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26. AMC (EUA)
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26/32 (Reprodução)
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27. Carlyle (EUA)
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27/32 (Win McNamee/Getty Images)
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28. Endesa (Espanha)
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28/32 (Imatik/Wikimedia Commons)
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29. Exxon (EUA)
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29/32 (Divulgação)
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30. Caterpillar (EUA)
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30/32 (Scott Eells/Bloomberg)
O lucro de 946 milhões de dólares ficou abaixo do esperado e a receita da empresa caiu 18% - encerrando o trimestre em 13,4 bilhões de dólares. As vendas da companhia no setor de mineração têm sido prejudicadas por conta da queda dos preços de metais enfrentada pelas empresas do ramo.
Com menos dinheiro, elas investem menos em equipamento.
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31. Goldman Sachs
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31/32 (REUTERS/Brendan McDermid)
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32. Agora, veja quem saiu bem na foto
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32/32 (Stock.xchng)