Futuro da Alcatel-Lucent está em risco, diz CEO
Michel Combes disse que companhia está em risco após perder mudanças tecnológicas importantes
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2013 às 18h40.
Paris - O futuro da Alcatel-Lucent está em risco após a empresa de telecomunicações , que está no vermelho desde 2006, perder mudanças tecnológicas importantes, disse seu presidente-executivo, Michel Combes, nesta terça-feira, enquanto trabalhadores franceses protestam contra cortes de empregos.
O grupo franco-americano divulgou na semana passada planos de cortar 10 mil empregos em todo o mundo, argumentando que os cortes são a última chance de interromper anos de prejuízos e recuperar a empresa.
"Esta empresa pode desaparecer", disse Combes à rádio Europe 1.
Durante uma sessão parlamentar de duas horas, Combes disse a legisladores franceses que seu plano se diferencia das tentativas prévias de recuperar a Alcatel feitas desde 2006 -- seis no total -- e prometeu encontrar emprego para todos os 900 trabalhadores que devem ser demitidos na França.
Mais de 1,5 mil trabalhadores da Alcatel-Lucent protestaram em Paris nesta terça-feira contra o plano, que envolve o fechamento de várias unidades incluindo as instalações de Orvault, no nordeste da França, que a Alcatel prometeu manter aberta em janeiro.
Apoiado por um governo socialista que pressionou a Alcatel-Lucent a limitar o corte de empregos, o líder do sindicato CFDT, Herve Lassale, disse que os trabalhadores tentariam obter concessões de Combes em conversas iniciadas este mês.
Mas Combes recusou-se a dizer se negociaria o número de demissões, prometendo realocar todos os demitidos dentro ou fora da empresa e procurar compradores para os locais de trabalho ameaçados.
Paris - O futuro da Alcatel-Lucent está em risco após a empresa de telecomunicações , que está no vermelho desde 2006, perder mudanças tecnológicas importantes, disse seu presidente-executivo, Michel Combes, nesta terça-feira, enquanto trabalhadores franceses protestam contra cortes de empregos.
O grupo franco-americano divulgou na semana passada planos de cortar 10 mil empregos em todo o mundo, argumentando que os cortes são a última chance de interromper anos de prejuízos e recuperar a empresa.
"Esta empresa pode desaparecer", disse Combes à rádio Europe 1.
Durante uma sessão parlamentar de duas horas, Combes disse a legisladores franceses que seu plano se diferencia das tentativas prévias de recuperar a Alcatel feitas desde 2006 -- seis no total -- e prometeu encontrar emprego para todos os 900 trabalhadores que devem ser demitidos na França.
Mais de 1,5 mil trabalhadores da Alcatel-Lucent protestaram em Paris nesta terça-feira contra o plano, que envolve o fechamento de várias unidades incluindo as instalações de Orvault, no nordeste da França, que a Alcatel prometeu manter aberta em janeiro.
Apoiado por um governo socialista que pressionou a Alcatel-Lucent a limitar o corte de empregos, o líder do sindicato CFDT, Herve Lassale, disse que os trabalhadores tentariam obter concessões de Combes em conversas iniciadas este mês.
Mas Combes recusou-se a dizer se negociaria o número de demissões, prometendo realocar todos os demitidos dentro ou fora da empresa e procurar compradores para os locais de trabalho ameaçados.