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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.
O bom momento da economia brasileira, a capitalização de muitas empresas por meio de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) e o interesse dos investidores estrangeiros pelo país fizeram com que o número de fusões e aquisições batesse recorde neste ano. Foram registrados 677 acordos, com incremento de 43% sobre o ano passado, de acordo com a consultoria KPMG.
O destaque foi o forte avanço das transações domésticas - aquelas que envolvem apenas empresas brasileiras. Foram realizadas 333 aquisições do tipo, volume 82% superior às 183 verificadas em 2006. O incremento foi sustentado pela consolidação em curso de setores como alimentos, bebidas e fumo, e de shopping centers. Várias empresas desses ramos econômicos abriram capital nos dois últimos anos e partiram para um política agressiva de aquisições, a fim de crescer rapidamente e gerar resultados para os acionistas.
De acordo com a KPMG, o setor que mais gerou negócios em 2007 foi o de alimentos, bebidas e fumo, com 66, seguido pelo de tecnologia da informação, com 55. Dois setores aparecem empatados em terceiro lugar, com 51 transações cada - o de shopping centers e o imobiliário.
As empresas estrangeiras também participaram de mais transações neste ano: 255, ante 194 em 2006, o que assinala uma evolução de 31%. Já o número de aquisições de companhias estrangeiras por empresas brasileiras ficou em 89, ante 96 no ano passado.