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Fusões e aquisições batem recorde em 2014, segundo a Anbima

O volume chegou a R$ 193 bilhões, resultado 16,6% acima dos R$ 165 bilhões de 2013


	Assinatura de contrato: o número de operações entretanto caiu de 181 para 146
 (shironosov/ThinkStock)

Assinatura de contrato: o número de operações entretanto caiu de 181 para 146 (shironosov/ThinkStock)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 14h20.

São Paulo - O volume de fusões e aquisições no Brasil em 2014 bateu recorde, atingindo R$ 193 bilhões, resultado 16,6% acima dos R$ 165 bilhões de 2013, informou a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), nesta quinta-feira, 12.

O número de operações entretanto caiu de 181 para 146. A maior parte das operações realizadas no ano passado foi para aquisição de controle.

Conforme o relatório, nove das dez maiores transações tiveram volume superior a R$ 5 bilhões. Essas dez maiores operações somam R$ 120 bilhões e o volume corresponde a 62,5% do total no ano. E 57% das operações foram pagas em dinheiro.

Por setor, a Anbima destaca telecom e financeiro. Em ordem, as maiores operações conforme os valores de anúncio informados no boletim da Anbima foram: venda da Portugal Telecom para a Altice pela Oi, por R$ 23,8 bilhões; a compra da GVT pela Telefônica, das mãos da Vivendi, por R$ 23,5 bilhões; OPA do Santander, por R$ 14,163 bilhões; compra da ALL pela Rumo Logística (Cosan), R$ 13,5 bilhões; negociação da FB entre FIP Bertin e J&F Investimentos (compradora), R$ 11,4 bilhões; a joint venture de cartões BB/Cielo, tendo Cielo como compradora, por R$ 5,7 bilhões; a compra da Nova Pontocom pelo Casino das mãos do GPA, Via Varejo e minoritários, R$ 5,5 bilhões; a venda do Itaú Chile para a Corp Group, R$ 5,375 bilhões; e, por fim, venda da BSI pela Assicurazioni Generali S.p.A ao BTG Pactual, R$ 3,73 bilhões.

A Anbima informa que em 2014 cresceu a participação das aquisições de brasileiras por estrangeiras, tanto em número (de 30,4% para 45,9%) quanto em volume (de 33,5% para 50%).

A participação direta de fundos de private equity caiu, movimentando R$ 25,6 bilhões contra R$ 26,7 bilhões em 2013.

O ranking de instituições financeiras é liderado em valor por Credit Suisse, seguido de BTG Pactual e Itaú BBA nas três primeiras posições. Em número de operações, Itaú BBA vem em primeiro, depois BTG e BofA Merrill Lynch.

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