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Novo uniforme da American Airlines causa náusea e dor de cabeça

Funcionários irão entrar com uma ação coletiva contra a fabricante das roupas, Twin Hill

American Airlines: uniformes foram lançados em setembro de 2016, depois de anos de desenvolvimento (American Airlines/Divulgação)

American Airlines: uniformes foram lançados em setembro de 2016, depois de anos de desenvolvimento (American Airlines/Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 27 de julho de 2017 às 13h56.

Última atualização em 27 de julho de 2017 às 14h00.

São Paulo – Funcionários da American Airlines alegam que os novos uniformes deixaram muitos doentes e irão entrar com uma ação coletiva contra a fabricante das roupas.

Os uniformes foram lançados em setembro de 2016. Em quase 30 anos, era a primeira vez que a companhia aérea reformulava suas vestimentas. O desenvolvimento levou alguns anos para encontrar as melhores cores, combinações e peças. O material, no entanto, parece não ter dado certo.

Centenas de funcionários relataram problemas de saúde decorrentes dos tecidos usados. As reclamações incluem dificuldades respiratórias, náuseas, dores de cabeça e alergias. Em um caso extremo, um dos funcionários teve intoxicação por metais pesados.

A ação será encabeçada pelos escritórios de advocacia Balaban & Spielberger e Kabateck Brown Kellner contra a nova fabricante das roupas, Twin Hill.

Heather Poole, líder dos funcionários na ação, pediu em sua página no Facebook que qualquer funcionário que sentiu algum efeito colateral entre em contato para ser incluído na ação.

A American Airlines disse que não iria renovar seu contrato com a fornecedora, que vai até 2020.

A companhia aérea afirmou, ao Business Insider, que “não fomos notificados de nenhuma dessas ações e não iremos especular sobre o que pode acontecer. Segurança foi e continua sendo nossa prioridade número um e nunca iríamos pedir que membros do nosso time usassem uniformes que não fossem seguros”.

Já a fabricante dos uniformes disse que irá defender os uniformes, usados por milhões de pessoas pelo mundo sem maiores problemas.

Em 2013, a mesma fornecedora de uniformes foi processada por funcionários da Alaska Airlines, pelas mesmas doenças em decorrência do uso das roupas. A justiça, no entanto, considerou a Twin Hill inocente em 2016 e que, segundo testes, não havia relação entre os efeitos e os uniformes.

Novo uniforme da American Airlines, que trouxe complicações de saúde

- (American Airlines/Divulgação)

 

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