Fraude na Petrobras Distribuidora ajudou UTC, diz auditoria
O dono da empreiteira, Ricardo Pessoa, e a subsidiária da Petrobras são investigados pela Operação Lava Jato por suspeita de direcionamento de contratos
Da Redação
Publicado em 6 de julho de 2015 às 12h09.
Brasilía - Auditoria interna na Petrobras Distribuidora, a BR , identificou irregularidades no processo de licitação de três obras tocadas pela UTC que somam cerca de R$ 650 milhões.
O dono da empreiteira, Ricardo Pessoa, e a subsidiária da Petrobras são investigados pela Operação Lava Jato por suspeita de direcionamento de contratos.
A BR não repassou para a reportagem cópia do relatório de auditoria sob alegação de que o documento é sigiloso, porém confirmou que foram identificados "indícios de inconformidades com as normas da companhia para a realização de processos licitatórios".
De acordo com a subsidiária da Petrobras, os relatórios foram enviados, em maio, ao Ministério Público do Rio de Janeiro e à Procuradoria-Geral da República.
Os contratos com a UTC foram assinados na gestão do atual presidente da BR, José Lima de Andrade Neto. Na nota, a companhia negou que ele tenha sido responsabilizado no relatório de auditoria pelas irregularidades.
Padrinhos
Lima Neto foi indicado para o cargo na BR pelo ex-ministro de Minas e Energia e senador Edison Lobão (PMDB-MA) e pelo senador Fernando Collor (PTB-AL), ambos investigados pela Operação Lava Jato.
Pessoa disse em sua delação que repassou R$ 20 milhões a aliados de Collor como comissão por contrato de R$ 650 milhões fechado entre sua empresa e a BR Distribuidora.
O delator contou que a oferta de contrato para a UTC foi feita pelo ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, amigo do ex-presidente da República, em conversa com o então diretor da BR, o engenheiro José Zonis.
Defesa
Por meio de nota, a assessoria de Ramos informou que as declarações que citam seu nome "revelam uma profunda e completa desconexão com a verdade e portanto são estrategicamente mentirosas".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brasilía - Auditoria interna na Petrobras Distribuidora, a BR , identificou irregularidades no processo de licitação de três obras tocadas pela UTC que somam cerca de R$ 650 milhões.
O dono da empreiteira, Ricardo Pessoa, e a subsidiária da Petrobras são investigados pela Operação Lava Jato por suspeita de direcionamento de contratos.
A BR não repassou para a reportagem cópia do relatório de auditoria sob alegação de que o documento é sigiloso, porém confirmou que foram identificados "indícios de inconformidades com as normas da companhia para a realização de processos licitatórios".
De acordo com a subsidiária da Petrobras, os relatórios foram enviados, em maio, ao Ministério Público do Rio de Janeiro e à Procuradoria-Geral da República.
Os contratos com a UTC foram assinados na gestão do atual presidente da BR, José Lima de Andrade Neto. Na nota, a companhia negou que ele tenha sido responsabilizado no relatório de auditoria pelas irregularidades.
Padrinhos
Lima Neto foi indicado para o cargo na BR pelo ex-ministro de Minas e Energia e senador Edison Lobão (PMDB-MA) e pelo senador Fernando Collor (PTB-AL), ambos investigados pela Operação Lava Jato.
Pessoa disse em sua delação que repassou R$ 20 milhões a aliados de Collor como comissão por contrato de R$ 650 milhões fechado entre sua empresa e a BR Distribuidora.
O delator contou que a oferta de contrato para a UTC foi feita pelo ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, amigo do ex-presidente da República, em conversa com o então diretor da BR, o engenheiro José Zonis.
Defesa
Por meio de nota, a assessoria de Ramos informou que as declarações que citam seu nome "revelam uma profunda e completa desconexão com a verdade e portanto são estrategicamente mentirosas".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.