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France Telecom deve ser julgada sobre onda de suicídios

Os promotores pedem julgamento por assédio psicológico em conexão com uma onda de suicídios de funcionários de 2008 a 2009

France Telecom: os promotores pedem julgamento por assédio psicológico em conexão com uma onda de suicídios de funcionários de 2008 a 2009 (Kaihsu Tai/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2016 às 14h02.

Paris - Promotores em Paris querem que a France Telecom , antigo monopólio agora conhecido como Orange, e seu ex-presidente Didier Lombard sejam julgados por assédio psicológico em conexão com uma onda de suicídios de funcionários de 2008 a 2009, afirmaram fontes nesta quinta-feira.

Lombard dirigia a empresa quando mais de 30 funcionários cometeram suicídio durante aquele período, uma década após a privatização. Os sindicatos dizem que realocações forçadas e metas de desempenho impossíveis estavam por trás das mortes.

Duas fontes próximas à investigação e uma fonte judicial disseram que o promotor de Paris tinha recomendado a magistrados que levassem Lombard e a empresa a julgamento para enfrentar acusações de assédio psicológico.

Eles disseram que seis outros executivos, três deles ainda na Orange, devem enfrentar também a mesma acusação de assédio ou acusações menores, incluindo colaboração no assédio.

Um juiz vai agora decidir se segue a recomendação do Ministério Público ou rejeita o caso.

A fonte judicial disse que os executivos são suspeitos de criar um "clima de extrema tensão" com o objetivo de fazer os empregados deixarem a empresa, constituindo uma "degradação perigosa das condições de trabalho".

O advogado de Lombard não quis comentar. Um porta-voz da Orange disse que a empresa tinha sido notificada da recomendação do promotor, mas se recusou a comentar o caso.

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Lombard dirigia a empresa quando mais de 30 funcionários cometeram suicídio durante aquele período, uma década após a privatização. Os sindicatos dizem que realocações forçadas e metas de desempenho impossíveis estavam por trás das mortes.

Duas fontes próximas à investigação e uma fonte judicial disseram que o promotor de Paris tinha recomendado a magistrados que levassem Lombard e a empresa a julgamento para enfrentar acusações de assédio psicológico.

Eles disseram que seis outros executivos, três deles ainda na Orange, devem enfrentar também a mesma acusação de assédio ou acusações menores, incluindo colaboração no assédio.

Um juiz vai agora decidir se segue a recomendação do Ministério Público ou rejeita o caso.

A fonte judicial disse que os executivos são suspeitos de criar um "clima de extrema tensão" com o objetivo de fazer os empregados deixarem a empresa, constituindo uma "degradação perigosa das condições de trabalho".

O advogado de Lombard não quis comentar. Um porta-voz da Orange disse que a empresa tinha sido notificada da recomendação do promotor, mas se recusou a comentar o caso.

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