França quer proibir descontos e frete gratuito da Amazon
Governo socialista argumenta que benefícios oferecidos pela varejista é equivalente a uma concorrência desleal
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2013 às 12h52.
Paris - O governo socialista da França pretende introduzir uma lei impedindo a varejista online Amazon de oferecer uma oferta que inclua descontos e entrega gratuita de livros na França, disse a ministra da Cultura, argumentando que isso equivale a concorrência desleal.
Aurelie Filippetti disse que o governo estava procurando o momento certo para introduzir uma proibição à prática, que os vendedores de livros dizem ameaçar seu modelo de negócio, ao permitir que a Amazon reduza seus preços.
"Eu sou a favor de acabar com a possibilidade de oferecer a entrega gratuita junto com um desconto de cinco por cento", disse ao telejornal BFM na sexta-feira. "Precisamos de uma lei, de modo que vamos encontrar uma janela legislativa para introduzir uma." A Amazon na França recusou-se a comentar.
A França, como outros países europeus, proíbe os varejistas de darem desconto de mais de 5 por cento do preço de venda fixado pela editora. Isso é para que vendedores não sejam esmagados por varejistas gigantes que podem absorver descontos maiores.
Guillaume Husson, o porta-voz do sindicato de varejistas de livros SLF, afirmou que a prática de agregar um desconto de 5 por cento com a entrega gratuita da Amazon constituía um prejuízo para as vendas, que era impossível para vendedores de livros tradicionais de qualquer tamanho.
"Hoje, a concorrência é injusta ... Nenhum outro vendedor de livros, seja uma livraria pequena ou grande, ou mesmo uma rede, pode perder esta quantia de dinheiro", disse, referindo-se a supostas perdas da Amazon com a entrega gratuita.
Paris - O governo socialista da França pretende introduzir uma lei impedindo a varejista online Amazon de oferecer uma oferta que inclua descontos e entrega gratuita de livros na França, disse a ministra da Cultura, argumentando que isso equivale a concorrência desleal.
Aurelie Filippetti disse que o governo estava procurando o momento certo para introduzir uma proibição à prática, que os vendedores de livros dizem ameaçar seu modelo de negócio, ao permitir que a Amazon reduza seus preços.
"Eu sou a favor de acabar com a possibilidade de oferecer a entrega gratuita junto com um desconto de cinco por cento", disse ao telejornal BFM na sexta-feira. "Precisamos de uma lei, de modo que vamos encontrar uma janela legislativa para introduzir uma." A Amazon na França recusou-se a comentar.
A França, como outros países europeus, proíbe os varejistas de darem desconto de mais de 5 por cento do preço de venda fixado pela editora. Isso é para que vendedores não sejam esmagados por varejistas gigantes que podem absorver descontos maiores.
Guillaume Husson, o porta-voz do sindicato de varejistas de livros SLF, afirmou que a prática de agregar um desconto de 5 por cento com a entrega gratuita da Amazon constituía um prejuízo para as vendas, que era impossível para vendedores de livros tradicionais de qualquer tamanho.
"Hoje, a concorrência é injusta ... Nenhum outro vendedor de livros, seja uma livraria pequena ou grande, ou mesmo uma rede, pode perder esta quantia de dinheiro", disse, referindo-se a supostas perdas da Amazon com a entrega gratuita.