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Fibria reduz investimento e vê preço da celulose melhor

Em 2011, a companhia investiu um total de 1,24 bilhão de reais, abaixo do plano original de 1,64 bilhão de reais

O plano mais modesto de investimentos e a venda de ativos em curso devem ajudar a empresa a cumprir suas obrigações de pagamento  (Germano Lüders/EXAME)

O plano mais modesto de investimentos e a venda de ativos em curso devem ajudar a empresa a cumprir suas obrigações de pagamento (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2012 às 15h42.

São Paulo - As ações da Fibria, maior produtora mundial de celulose de eucalipto, subiram nesta quinta-feira após a empresa informar que vai reduzir os investimentos dentro dos planos de manutenção de sua disciplina financeira.

A empresa fará o investimento mínimo necessário para manter as operações e planeja orçamento de cerca de 1 bilhão de reais em 2012, disse nesta quinta-feira em teleconferência o presidente-executivo da Fibria, Marcelo Castelli.

Em 2011, a companhia investiu um total de 1,24 bilhão de reais, abaixo do plano original de 1,64 bilhão de reais.

O plano mais modesto de investimentos e a venda de ativos em curso devem ajudar a empresa a cumprir suas obrigações de pagamento de dívida sem a necessidade de um aumento de capital, segundo analistas.

As ações da Fibria terminaram o dia em alta de 1,54 por cento, cotadas a 14,53 reais, revertendo a queda exibida mais cedo, enquanto o Ibovespa -que reúne os principais papéis brasileiros- fechou praticamente estável, com leve oscilação positiva de 0,04 por cento.

Castelli disse ainda que a Fibria vai tomar uma decisão sobre a construção de uma nova linha de produção de celulose até setembro ou outubro, com base no cenário mundial para celulose.

Segundo ele, se a decisão fosse tomada agora, a Fibria paralisaria o projeto devido à volatilidade do mercado.

Os preços mais fracos da celulose e o impacto da variação cambial sobre o serviço da dívida contribuíram para o prejuízo líquido de 358 milhões de reais registrado pela Fibria no quarto trimestre. Em 2011, o prejuízo acumulado foi de 868 milhões de reais.

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