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Fiat eleva participação na Chrysler de 25% para 30%

Montadora americana atingiu as metas estabelecidas pelo governo, permitindo a ampliação da participação italiana

Fábrica da Chrysler: empresa está cob controle da Fiat (Fabrizio Costantini/Getty Images)

Fábrica da Chrysler: empresa está cob controle da Fiat (Fabrizio Costantini/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2011 às 13h32.

Detroit - A montadora italiana Fiat ampliou sua participação na Chrysler nesta terça-feira depois que a fabricante norte-americana de veículos atingiu metas definidas pelo governo dos Estados Unidos durante o pacote de socorro à empresa em 2009.

A fatia da Fiat na Chrysler saltou para 30 por cento, de 25 por cento, informou a empresa norte-americana, após a companhia ter superado metas de vendas internacionais e ter fechado um acordo para expandir sua presença fora da América do Norte por meio da rede de concessionárias da Fiat.

As metas eram parte de um complexo acordo entre o governo dos EUA e a Fiat em 2009 que deu ao grupo italiano uma participação e a gestão da Chrysler.

A Chrysler precisava reportar receita de 1,5 bilhão de dólares fora dos EUA, Canadá e México como parte de um objetivo. Os três países responderam por 87 por cento das vendas da montadora no ano passado.

Em 2010, a Chrysler teve faturamento de 5,4 bilhões de dólares fora da América do Norte, de acordo com documento enviado aos reguladores norte-americanos em 25 de fevereiro.

A Chrysler também tinha que vender seus veículos por meio de 90 por cento das concessionárias da Fiat na América Latina, mas leis locais de franquias foram obstáculos para que esse objetivo fosse atingido.

Por isso, a Chrysler alterou o acordo com o Tesouro dos EUA para permitir que seus carros sejam vendidos com a marca Fiat no Brasil.

Agora, a Fiat tem 30 por cento da Chrysler e o sindicato UAW possui 59,2 por cento. O Tesouro dos EUA detém 8,6 por cento e o governo canadense tem 2,2 por cento de participação.

A Chrysler está sob comando de Sergio Marchionne, que é também presidente-executivo da Fiat, desde que a montadora norte-americana emergiu da concordata financiada pelo governo dos EUA em junho de 2009.

Quando assumiu o comando da Chrysler, a Fiat se recusou a colocar dinheiro na montadora. Mas o Tesouro dos EUA concordou que a Fiat poderia ampliar sua participação se a empresa norte-americana atingisse objetivos estabelecidos entre as partes.

Marchionne quer chegar a 51 por cento de participação na Chrysler. Isso deve acontecer antes de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Chrysler.

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