Fiasco com Note 7 pode custar US$ 17 bilhões à Samsung
Maior recall da história da Samsung pode custar US$ 17 bilhões à empresa, após a suspensão das vendas
Note 7: suspensão das vendas pode custar US$ 17 bilhões à Samsung (Brian Green/Handout via REUTERS)
11 de outubro de 2016, 09h12
Seul - O pior recall da história da Samsung Electronics poderia custar à empresa até 17 bilhões de dólares após a companhia suspender as vendas de seu carro-chefe Galaxy Note 7 pela segunda vez, sinalizando um fim quase certo para o malfadado modelo premium.
A Samsung anunciou o recall de 2,5 milhões de aparelhos Note 7 no início de setembro, após numerosos relatos dos telefones pegando fogo.
Na terça-feira, a crise se aprofundou: a empresa disse a operadoras de telefonia móvel para interromperem a venda ou troca do aparelho de 882 dólares e pediu aos usuários para desligarem seus telefones, enquanto investigava novos relatos de fogo em aparelhos substituídos.
Enquanto a principal vendedora de smartphones do mundo aguarda resultados de uma investigação por reguladores de segurança norte-americanos, alguns investidores e analistas prevêem que a Samsung pode se desfazer do Note 7 e passar para modelos seguintes para limitar os danos financeiros e de reputação.
"No pior cenário, os EUA poderiam concluir que o produto é fundamentalmente falho e banir as vendas do dispositivo", disse Song Myung-sub, analista da HI Investment Securities.
De acordo com analistas, incluindo os do Credit Suisse, uma eventual decisão da Samsung de não vender mais os Note 7 vai se traduzir em vendas perdidas de até 19 milhões de telefones, ou cerca de 17 bilhões de dólares, montante previsto a ser gerado pela empresa durante o ciclo do produto em questão.
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