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Feira da Apas mostra tendências do setor de supermercados

A 36ª edição da feira teve mais de 800 expositores inscritos, com expectativa de gerar 10 bilhões de reais em negócios; evento está em seu último dia

Supermercado: feira sobre tendências do setor termina hoje (Leandro Fonseca/Exame)

Supermercado: feira sobre tendências do setor termina hoje (Leandro Fonseca/Exame)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 19 de maio de 2022 às 06h00.

Considerado o maior evento do setor no mundo, a feira de supermercados, alimentos e bebidas Apas Show, realizada em São Paulo, termina nesta quinta-feira. A 36ª edição do evento teve mais de 800 expositores inscritos, com expectativa de gerar 10 bilhões de reais em negócios, entre pedidos e encomendas. A feira espera 120 mil visitas ao longo dos quatro dias da maior edição da sua história.

A edição de 2022 ocorre após dois anos de evento suspenso por conta da pandemia. A feira traz lançamentos da indústria que indicam as tendências de consumo. Diversas marcas lançam novidades e novas linhas em seus estandes durante o evento. Outras empresas aproveitam o momento da feira para oferecer serviços aos supermercadistas, como soluções para o e-commerce e tecnologias para agilizar o check-out dos clientes na loja. Este ano algumas das tendências que aparecem nos estandes são as de produtos mais saudáveis e a busca de opções à proteína de origem animal.

A feira ocorre em conjunto com o Congresso da Apas. Nos dias anteriores, o congresso já discutiu temas como mix de produtos, precificação, pré-venda e e-commerce. Nesta quinta-feira, alguns dos temas são novas tecnologias, pós-venda, promoção e propaganda, ambientação de loja e liderança.

De acordo com pesquisa da Apas divulgada durante a feira, o setor supermercadista chegou a um faturamento de 556 bilhões de reais em 2021, ante 450 bilhões em 2020. O número de lojas também cresceu, foi de 96,7 mil para 100,7 mil entre um ano e outro.

A pesquisa também indicou que o consumidor está cada vez mais aberto à possibilidade de comprar alimentos pela internet, em especial o público mais jovem. E que o modelo preferido para esse tipo de compra é o dos supermercados, em comparação com hipermercados, atacarejos e com os próprios aplicativos de entrega. O dado é uma boa notícia para o segmento, que tem visto avanço dos atacarejos nos últimos anos, movimento que ganhou força com a alta da inflação.

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