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Facebook contesta pagamento de impostos a Receita americana

A Receita Federal americana revisou as contas do Facebook estimou que tinha subavaliado ativos que a empresa transferiu para sua filial na Irlanda em 2010


	Facebook: a Receita Federal americana revisou as contas do Facebook estimou que tinha subavaliado ativos que a empresa transferiu para sua filial na Irlanda em 2010
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Facebook: a Receita Federal americana revisou as contas do Facebook estimou que tinha subavaliado ativos que a empresa transferiu para sua filial na Irlanda em 2010 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2016 às 20h05.

O governo dos Estados Unidos espera cobrar do Facebook entre três e cinco bilhões de dólares em impostos atrasados.

A Receita Federal americana (IRS) revisou as contas do Facebook de 2008 a 2013 e estimou que tinha subavaliado ativos que a empresa transferiu para sua filial na Irlanda em 2010.

"Enquanto o aviso se aplica apenas ao ano fiscal de 2010, a Receita Federal afirma que também aplicará a sua posição aos anos fiscais posteriores a 2010, o que poderia resultar em um imposto adicional de entre três e cinco bilhões de dólares, acrescidos de juros e quaisquer penalidades declaradas", destacou o documento.

"Nós não concordamos com a posição do IRS e vamos apresentar uma petição no Tribunal Fiscal dos Estados Unidos contestando o aviso", informou o Facebook.

A notícia chega depois de que o Facebook informou, na quarta-feira, um salto enorme nos seus rendimentos trimestrais, com um lucro líquido de US$ 2,05 bilhões, 186% maior que um ano atrás.

O aviso do IRS é o mais recente de uma série de problemas fiscais envolvendo as operações globais de grandes empresas de tecnologia.

Autoridades da União Europeia analisaram recentemente as obrigações fiscais de companhias como Google, Amazon e Apple. Algumas das empresas têm levado vantagem das isenções fiscais oferecidas pela Irlanda, Bélgica e Luxemburgo.

A Irlanda é um dos destinos favoritos das multinacionais porque a sua taxa de imposto corporativo de 12,5% é a mais baixa dos 28 países da UE.

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