Exame Logo

Executivo do Itaú descarta pagamento bilionário ao Fisco

Banco descartou qualquer possibilidade de que o auto de infração da Receita, de uma cobrança bilionária, possa ser pago

Homem passa por agência do Itaú: segundo executivo, a empresa sequer realizou a provisão dos valores do auto de infração (Bloomberg/Dado Galdieri)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 22h26.

São Paulo - O superintendente de relações com investidores do Itaú Unibanco , Geraldo Soares, descartou qualquer possibilidade de que o auto de infração da Receita Federal , de uma cobrança bilionária, possa ser pago pela companhia. "Nossa posição é remota desse auto prosseguir", disse nesta quinta-feira, 12, em palestra a investidores na ExpoMoney.

Segundo ele, a empresa sequer realizou a provisão dos valores do auto de infração. "Se é uma operação considerada remota, no atual estágio, não há motivo para provisionamento", acrescentou. Soares destacou que o Banco Central, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) analisaram e sancionaram a operação na época. "Os órgãos aprovaram a operação em todos os sentidos, inclusive contábil."

Sobre o andamento do processo, suscitado por um auditor da Receita Federal, segue de forma confidencial, relatou Soares. O executivo afirmou ainda que a divulgação do fato relevante, no dia 16 de agosto, aconteceu após o vazamento da informação no mercado.

O auto de infração da Receita Federal é pela cobrança de Imposto de Renda no valor de R$ 11,8 bilhões, acrescido de mais R$ 6,8 bilhões referentes à contribuição social sobre lucro líquido, ambos acrescidos de multas e juros. No entendimento da Receita Federal, o banco teria deixado de recolher os valores no ano de 2008 no âmbito da operação societária de associação com o Unibanco.

Veja também

São Paulo - O superintendente de relações com investidores do Itaú Unibanco , Geraldo Soares, descartou qualquer possibilidade de que o auto de infração da Receita Federal , de uma cobrança bilionária, possa ser pago pela companhia. "Nossa posição é remota desse auto prosseguir", disse nesta quinta-feira, 12, em palestra a investidores na ExpoMoney.

Segundo ele, a empresa sequer realizou a provisão dos valores do auto de infração. "Se é uma operação considerada remota, no atual estágio, não há motivo para provisionamento", acrescentou. Soares destacou que o Banco Central, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) analisaram e sancionaram a operação na época. "Os órgãos aprovaram a operação em todos os sentidos, inclusive contábil."

Sobre o andamento do processo, suscitado por um auditor da Receita Federal, segue de forma confidencial, relatou Soares. O executivo afirmou ainda que a divulgação do fato relevante, no dia 16 de agosto, aconteceu após o vazamento da informação no mercado.

O auto de infração da Receita Federal é pela cobrança de Imposto de Renda no valor de R$ 11,8 bilhões, acrescido de mais R$ 6,8 bilhões referentes à contribuição social sobre lucro líquido, ambos acrescidos de multas e juros. No entendimento da Receita Federal, o banco teria deixado de recolher os valores no ano de 2008 no âmbito da operação societária de associação com o Unibanco.

Acompanhe tudo sobre:BancosEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasFinançasItaúItaúsareceita-federal

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame