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Ex-engenheiro da Volkswagen é condenado por "dieselgate"

O escândalo se trata do fato da montadora ter equipado 11 milhões de veículos no mundo com softwares para trapacear testes de emissão de gases poluentes

Volkswagen: Liang assumiu ter participado do escândalo em setembro (foto/Getty Images)

Volkswagen: Liang assumiu ter participado do escândalo em setembro (foto/Getty Images)

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AFP

Publicado em 25 de agosto de 2017 às 18h09.

Última atualização em 25 de agosto de 2017 às 18h14.

O ex-engenheiro da Volkswagen James Liang foi condenado, nesta sexta-feira, por uma corte de Detroit a 40 meses de prisão e a uma multa de 200 mil dólares por seu papel no escândalo conhecido como "dieselgate", segundo uma fonte judicial.

Após sua liberação, Liang, de 63 anos, será submetido a um regime de liberdade condicional por dois anos ou poderia deportado para a Alemanha, informou a mesma fonte.

Ele admitiu a culpa em setembro e poderia receber pena máxima de cinco anos e multa de até 250 mil dólares.

Contudo, como ele cooperou com a Justiça americana na investigação, os funcionários do Departamento de Justiça tinham recomendado três anos de prisão e uma multa de 20 mil dólares. A pena foi mais dura do que a que os procuradores tinham sugerido.

O advogado de Liang tinha pedido um ano de liberdade condicional e prisão domiciliar, destacando que graças à sua cooperação outros três investigados receberam acusações criminais.

Em setembro, Liang assumiu ter participado de uma conspiração durante nove anos para desenvolver softwares que dissimulassem emissões de gases poluentes em testes de veículos a diesel da Volkswagen.

A Volkswagen admitiu em 2015 ter equipado 11 milhões de veículos no mundo com softwares para trapacear testes de emissão de gases poluentes, inclusive 600 mil automóveis nos Estados Unidos.

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