Redação Exame
Publicado em 10 de dezembro de 2025 às 15h24.
A startup de inteligência de dados Databricks acredita que pode se tornar a próxima gigante da tecnologia a atingir a cobiçada marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado. A ambição foi reafirmada pelo CEO e co-fundador da empresa, Ali Ghodsi.
Segundo Ghodsi, três movimentos estratégicos principais sustentam essa projeção agressiva: a entrada no mercado de bancos de dados transacionais, o fortalecimento da plataforma de agentes de IA corporativos e o incentivo à criação de aplicativos baseados em IA sobre sua infraestrutura tecnológica.
A estimativa não tem prazo definido, mas representa uma meta que, se alcançada, colocaria a Databricks no mesmo patamar de gigantes como Apple, Microsoft, Amazon e Alphabet. As informações foram retiradas da Fortune.
A consolidação do Agent Bricks, a plataforma proprietária da Databricks para criação de agentes de IA capazes de interpretar dados internos e sensíveis de empresas, é outro pilar da estratégia.
Trata-se de um diferencial competitivo importante no atual estágio da transformação digital nas empresas, em que os dados estão no centro das decisões estratégicas.
Um dos casos mencionados por Ghodsi é o do Royal Bank of Canada, que utiliza agentes da Databricks para auxiliar analistas de ações na produção de relatórios. O sistema automatiza a coleta de dados financeiros e corporativos, reduzindo de dias para minutos o tempo de elaboração das análises.
Essa eficiência operacional tem impacto direto sobre os resultados financeiros das empresas clientes, e sobre a atratividade da própria Databricks no radar dos investidores. Plataformas que oferecem ganho de produtividade, escalabilidade e personalização são ativos valiosos em um portfólio corporativo.
Embora Ghodsi tenha dito que o IPO não é prioridade, ele admitiu que a abertura de capital deve acontecer em algum momento, possivelmente em 2026. A expectativa é que esse movimento seja um dos marcos na jornada para o trilhão. Hoje, a Databricks é avaliada em cerca de US$ 134 bilhões, após uma recente rodada de investimentos.
Para alcançar a valorização sonhada, a empresa precisaria multiplicar seu valor de mercado por aproximadamente sete vezes. Isso exige não só execução impecável das três frentes de crescimento, mas também uma narrativa financeira convincente, capaz de atrair analistas, investidores e gestores de fundos em um mercado cada vez mais seletivo.
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