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Empresários esperam ampliar vendas no 2º semestre

Rio de Janeiro - Os empresários estão bastante otimistas com o futuro do Brasil, de acordo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca). O levantamento aponta que 92 por cento dos entrevistados esperam ampliar suas vendas no segundo semestre, maior patamar da história da pesquisa que é feita há 10 anos. No […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Rio de Janeiro - Os empresários estão bastante otimistas com o futuro do Brasil, de acordo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca).

O levantamento aponta que 92 por cento dos entrevistados esperam ampliar suas vendas no segundo semestre, maior patamar da história da pesquisa que é feita há 10 anos. No primeiro semestre, 82 por cento dos empresários apostavam na ampliação das vendas.

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Setenta e dois por cento estimam aumentar investimentos na segunda metade de 2010, contra 69,7 por cento no primeiro semestre.

Além disso, 91,6 por cento esperam um crescimento da demanda interna, também maior nível da série.

"Isso é uma demonstração de um otimismo consistente, após um otimismo moderado no primeiro semestre", disse a jornalistas o presidente da Abrasca, Antônio Castro.

"As vendas e os investimentos refletem uma confiança no longo prazo... O uso de recursos próprios mostra também que as empresas estão revertendo seus lucros para reinvestir. É uma demonstração de confiança", avaliou Castro, ao ressaltar que 64 por cento dos entrevistados pretendem investir utilizando recursos próprios.

Ao mesmo tempo, 64 por cento dos empresários esperam uma pressão maior sobre os custos e metade pretende repassar esse impacto para os preços de seus produtos. "Esse é o ônus do bônus econômico. Houve alta nos preços de matérias-primas, o mercado está aquecido, os salários mais altos em alguns setores e há escassez de mão de obra", destacou Castro.

Segundo a pesquisa, a maioria dos empresários ainda está usando a capacidade instalada atual para atender à ampliação da demanda no país. Apenas três das 200 empresas entrevistadas consideram sua capacidade muito pouco ou pouco adequada para suportar a demanda prevista nos próximos 12 meses.

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