Embraer: Vendas de aviões devem normalizar no 2º semestre de 2011
São Paulo A Embraer espera que as vendas de aviões executivos voltem a aumentar apenas em 2012. No entanto, ela acredita que o comércio dessas aeronaves se normalizará no segundo semestre de 2011, quando as vendas devem chegar ao mesmo patamar de 2008, ano da crise que afetou o setor. "Julgamos que os números […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
São Paulo A Embraer espera que as vendas de aviões executivos voltem a aumentar apenas em 2012. No entanto, ela acredita que o comércio dessas aeronaves se normalizará no segundo semestre de 2011, quando as vendas devem chegar ao mesmo patamar de 2008, ano da crise que afetou o setor.
"Julgamos que os números voltam a patamares normais no segundo semestre do ano que vem. Nessa oportunidade as vendas devem ser retomadas com mais força", afirmou hoje (11) o vice-presidente da Embraer, Luís Alberto Afonso.
As vendas do setor de aviação executiva, que atingiram no mundo US$ 23 bilhões em 2008, caíram para US$ 17 bilhões em 2009. No início do ano, a Embraer estimava que em 2010 esse número cairia para US$14 bilhões. No entanto, o vice-presidente ressaltou que a empresa está reavaliando sua previsão.
"Hoje, a nossa estimativa é um pouco mais otimista. Imaginamos que esse número será superior a US$ 14 bilhões, chegando até a US$ 16 bilhões. Ainda assim, representaria um encolhimento do mercado no ano passado", disse Afonso.
Em 2009, a Embraer era responsável, em valor, por 6,4% das vendas de aviões executivos no mundo. Em 2008, esse número passou a ser 4,1%. Se for considerado como critério o número de aeronaves executivas vendidas, o salto é maior. Em 2009 a empresa vendeu 14% das aeronaves executivas do mundo, ante 3,3% em 2008.
As encomendas de aviões executivos da Embraer também mostram que a empresa está recuperando suas vendas. Neste ano, há 137 aviões executivos encomendados, ante 127, de 2009. Apesar de os aviões executivos representarem apenas cerca de 20% do faturamento da empresa, Afonso diz que o resultado de crescimento das encomendas em um mercado mundial em encolhimento mostra a força da Embraer.
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