Embraer reduz previsão de vendas de jatos executivos
Empresa brasileira disse que espera entregar 16 de seus maiores jatos executivos, como o Legacy e Lineage. A previsão anterior era de 18 jatos
Da Redação
Publicado em 21 de janeiro de 2012 às 13h08.
Dubai - A Embraer reduziu no domingo sua previsão de vendas de jatos executivos em 2011, responsabilizando a desaceleração na economia mundial nos últimos meses.
A empresa brasileira disse na Feira Aeronáutica de Dubai que espera entregar 16 de seus maiores jatos executivos, como o Legacy e Lineage. A previsão anterior era de 18 jatos.
Sua perspectiva de vendas de jatos menores, como o Phenom 100 e 300, foi reduzida para 75 a 80, em comparação a 100, de acordo com Claudio Camelier, vice-presidente de marketing da empresa.
"O que gerou o cenário de quedas (nas previsões de vendas) foi a degradação geral da economia mundial nos últimos seis meses," diz Camelier. "Desde 2008, vimos alguns cancelamentos, mas hoje a taxa é significativamente inferior à de 2009. Dependendo da região, alguns clientes ainda enfrentam dificuldades." A Embraer divulgou dois cenários possíveis para o setor em dez anos: um crescimento sustentado, com 11.275 unidades; e um de um cenário de recessão, com um 9.125 unidades.
"Dada a forma como vemos a evolução da economia mundial hoje, o cenário de recessão é o mais provável," acrescentou Camelier.
A Airbus, cujos aviões formam a maior categoria de jatos particulares para os mais abastados ou para governos, disse que tinha visto uma desaceleração na demanda nos últimos dois anos, mas que a demanda estava aumentando novamente na Rússia e no Oriente Médio.
A unidade EADS anunciou a criação de um setor de negócios especializado na venda de ou adaptação de jatos Airbus para uso privado e disse que estaria disposta a retomar a produção do A340, seu jato mais longo, que parou de produzir para as companhias aéreas.
Dubai - A Embraer reduziu no domingo sua previsão de vendas de jatos executivos em 2011, responsabilizando a desaceleração na economia mundial nos últimos meses.
A empresa brasileira disse na Feira Aeronáutica de Dubai que espera entregar 16 de seus maiores jatos executivos, como o Legacy e Lineage. A previsão anterior era de 18 jatos.
Sua perspectiva de vendas de jatos menores, como o Phenom 100 e 300, foi reduzida para 75 a 80, em comparação a 100, de acordo com Claudio Camelier, vice-presidente de marketing da empresa.
"O que gerou o cenário de quedas (nas previsões de vendas) foi a degradação geral da economia mundial nos últimos seis meses," diz Camelier. "Desde 2008, vimos alguns cancelamentos, mas hoje a taxa é significativamente inferior à de 2009. Dependendo da região, alguns clientes ainda enfrentam dificuldades." A Embraer divulgou dois cenários possíveis para o setor em dez anos: um crescimento sustentado, com 11.275 unidades; e um de um cenário de recessão, com um 9.125 unidades.
"Dada a forma como vemos a evolução da economia mundial hoje, o cenário de recessão é o mais provável," acrescentou Camelier.
A Airbus, cujos aviões formam a maior categoria de jatos particulares para os mais abastados ou para governos, disse que tinha visto uma desaceleração na demanda nos últimos dois anos, mas que a demanda estava aumentando novamente na Rússia e no Oriente Médio.
A unidade EADS anunciou a criação de um setor de negócios especializado na venda de ou adaptação de jatos Airbus para uso privado e disse que estaria disposta a retomar a produção do A340, seu jato mais longo, que parou de produzir para as companhias aéreas.