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Em trégua, Marcelo e Emílio Odebrecht defendem “preservação” da empresa

O comunicado destaca também que Marcelo tem se dedicado neste período à sua família e às obrigações do seu acordo de colaboração com a Justiça

Odebrecht: as três gerações da família que fundou a empreiteira (Germano Lüders/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de abril de 2018 às 09h04.

São Paulo - Em meio a uma série de informações sobre interferência na empresa, Marcelo Odebrecht e o pai, Emílio Odebrecht, assinaram na segunda-feira, 2, uma nota conjunta.

No comunicado, os dois reafirmam que, ao contrário das especulações, têm como objetivo comum a preservação e o fortalecimento das empresas do grupo.

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"A Odebrecht está empenhada em sua reestruturação empresarial e de governança para honrar os seus compromissos e voltar a crescer", afirmam os dois acionistas.

Além disso, o comunicado destaca que Marcelo Odebrecht tem se dedicado neste período à sua família e às obrigações do seu acordo de colaboração com a Justiça. O herdeiro do conglomerado é o centro do maior escândalo de corrupção do Brasil. Ele ficou preso por dois anos e meio em Curitiba e, em dezembro, saiu do regime fechado para o domiciliar.

De acordo com seu acordo de delação, Marcelo não pode interferir na administração do grupo. Mas informações recentes apontam que o executivo não está satisfeito com o rumo da empresa, especialmente com as indicações para a presidência do Conselho de Administração no lugar de seu pai Emílio, que deixa o posto no fim deste mês. O principal nome para o cargo é Newton de Souza, executivo do grupo.

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